Charles Haddon Spurgeon, comumente referido como C. H. Spurgeon (19 de junho de 1834 — 31 de janeiro de 1892), foi um pregador Batista Reformado, nascido em Kelvedon, Essex na Inglaterra.
Converteu-se ao cristianismo em 6 de janeiro de 1850, aos quinze anos de idade. Aos dezesseis, pregou seu primeiro sermão; no ano seguinte tornou-se pastor de uma igreja batista em Waterbeach, Condado de Cambridgeshire (Inglaterra). Em 1854, Spurgeon, então com vinte anos, foi chamado para ser pastor na capela de New Park Street, Londres, que mais tarde viria a chamar-se Tabernáculo Metropolitano, transferindo-se para novo prédio.
Desde o início do ministério, seu talento para a exposição dos textos bíblicos foi considerado extraordinário. E sua excelência na pregação nas Escrituras Bíblicas lhe deram o título de O Príncipe dos Pregadores e O Último dos Puritanos.
A família de Spurgeon, escapando da perseguição contra os protestantes perpetrada por Filipe II, fugiu da Holanda para Inglaterra, por volta de 1570, estabelecendo na região de East Anglia. No século XVII, os Spurgeons sofreram dura perseguição incitada por Carlos II contra os não-conformistas (dissidentes da Igreja Anglicana que não aceitaram o Ato de Uniformidade de 1662. Anos mais tarde, os Spurgeons estabeleceram em Stambourne.
HISTÓRICO ________________________________________________________________________
Charles Haddon Spurgeon nasceu em 19 de Junho de 1834, como o
primogênito de 16 irmãos, de John Spurgeon e sua esposa Eliza Jarvis, em
Keveldon, e foi batizado em 3 de agosto desse ano por seu avó, pastor
congregacional, James Spurgeon. Recebeu o nome de ‘Charles’ de um tio de
sua mãe. ‘Haddon’, devido a um antigo amigo da familia de Spurgeon que
os ajudou em hora de necessidade. Em agosto de 1835, seus pais mudaram
para Colchester,e entregaram Charles aos cuidados de seu avó, com quem
viveu até os 5 anos. Durante esse tempo, leu muitos livros, entre eles The Piligrems Progress, (em português "O Peregrino”) de John Bunyan, obra que marcaria o resto de sua vida. Também leu, da biblioteca de sua avó, muitas obras de Puritanos, como Richard Baxter e John Owen. Aos seis anos, voltou a morar com os pais, já devidamente instalados em Colchester.
James Spurgeon, avô de Charles |
Aos 10 anos, um pastor chamado Richar Knill impressionou muito ao jovem Charles ao declarar que “esse menino pregaria o Evangelho a grandes multidões”.
Esse fato marcou profundamente e mente da jovem criança. Spurgeon
cursou seus estudos em Colchester até 1848, indo depois a Newmarket para
estudar numa escola localizada na área de Cambridgeshire.
CONVERSÃO
De 1848 a 1850, Charles Spurgeon teve um período de muitas dúvidas e
amarguras. Esteve sob grande convicção de pecado. Ficou convicto que não
era um cristão de fato, mesmo sendo criado em todo o ambiente religioso
de sua família e região, e sobre forte influência puritana e
não-conformista. Em janeiro de 1850, tendo como objetivo ir a uma
reunião matutina em uma igreja congregacional em Colchester, para buscar
paz em sua perturbada alma, se deteve numa capela de metodistas
primitivos em Artilley Stree, mais em consequência da forte nevasca que
por vontade própria. Nessa capela, o jovem juntou-se a pequena
congregação quando, sem pregador para ministrar a Palavra, um simples
membro da igreja subiu ao púlpito, mesmo sem grande habilidade de
orador, e repetiu nervosa e constantemente o texto de Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. Depois de certo tempo, apelou aos presentes que olhassem para Jesus
Cristo. Spurgeon olhou para Jesus com fé e arrependimento, tendo Ele
como seu Salvador e substituto, e foi salvo.
PRIMEIROS ANOS
Após a conversão, Spurgeon voltou das férias em Colchester para
Newmarket. Foi batizado pelo pastor batista da Igreja de Islehan,
W.W.Cantolw, no rio Lark , em 3 de maio de 1850, e foi aceito na
congregação batista de Newmarket. Depois, Spurgeon começou a distribuir
folhetos nas ruas e a ensinar a Bíblia na Escola Dominical para crianças. Em agosto, mudou-se para Cambridge. Trabalhou na escola dominical também. Nesse mesmo ano, pregou seu primeiro sermão em
Teversham. Em outubro de 1851, foi convidado a pregar na Igreja Batista
de Waterbeach, ao norte de Cambridge. A congregação, cresceu
rapidamente. Em Janeiro de 1852, Spurgeon aceitou o pastoreado efetivo
dessa Capela. A fama de Spurgeon logo cresceu na região, como um potente
pregador.
Spurgeon pensou em cursar um seminário em 1852, mas desistiu da ideia.
Em novembro de 1853, Spurgeon falou na União das Escolas Dominicais de
Cambridge. George Gould, diácono em Essex, o ouviu, e contou sobre o
jovem pregador a Thomas Olney, diácono-chefe da Capela de New Park
Street, que o convidou a pregar nessa Igreja em dezembro de 1853. Em
1854, os mebros de New Parlk Street, sem pastor efetivo desde 1853,
convidaram de novo o jovem a pregar, e nessa ocasião, convidaram-lhe
para ser testado por seis meses para assumir o pastoreado vago da
Igreja. Porem, em Abril de 1854,só 2 meses depois, foi eleito pastor e
confirmado no cargo, o qual preencheu efetivamente até 1891.
New Park Street, em 1855 |
New Park Street
Localizada em uma área metropolitana, a Capela Batista da Rua de New
Park, (New Park Street Chapel) em Southwak, outrora fora uma das maiores
igrejas da Inglaterra. No entanto, naquele momento, o edifício, com
1.200 lugares, contava com uma platéia de 232 pessoas.
No início, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Contudo, não
me esqueço da insistência das suas orações. As vezes, parecia que eles
rogavam até verem a presença de Jesus ali para abençoá-los. Assim desceu
a bênção, a casa começou a se encher de ouvintes e foram salvas dezenas
de almas, lembrou Spurgeon alguns anos depois.
Spurgeon logo causou muita agitação em Londres; alguns o criticavam pelo
seu estilo de pregação (teatral demais para alguns; ‘caipira’ e vulgar
para outros). Spurgeon era posto em dúvida até mesmo por seus colegas
batistas. Alguns chegaram a publicar em jornais sobre suas dúvidas da
real conversão do jovem Spurgeon. Mesmo com toda a oposição, a antes
vazia e reduzida congregação atraiu a atenção de tantos, que em certos
periódicos chegou-se a citar que “desde os tempos de George Whitefield e John Wesley, Londres não era tão agitada por um reavivador.” Diversas caricaturas foram publicadas, algumas o elogiando, e outras debochando de sua pregação.
TABERNÁCULO METROPOLITANO
Nos anos que se seguiram, o templo, antes vazio, não suportava a
audiência, que chegou a dez mil pessoas, somado a assistência de todos
os cultos da semana. O número de pessoas era tão grande que as ruas
próximas à igreja se tomaram intransitáveis. Tentou-se ampliar a Capela de New Park Street, em 1858, mas logo viu-se a necessidade de um local ainda maior. Portanto, foi construído o grande Tabernáculo Metropolitano, em Newington,
com capacidade para 12 mil ouvintes, e aberto em 25 de março de 1861.
Mesmo assim, de três em três meses, Spurgeon pedia às pessoas, que
tivessem assistido aos cultos naquele período, que se ausentassem a fim
de que outros pudessem estar no templo para conhecer a Palavra.
No começo de seu ministério, Spurgeon, um ardoroso Calvinista desde o inicio de sua conversão, teve que se defender da acusação de ser mais pendente ao arminianismo do
que os demais batistas particulares ( deve-se notar que um dos
predecessores de Spurgeon no pastoreado de New Park Street foi o pastor e teólogo John Gill,
que em muitas ocasiões era um ferrenho hipercalvinistas). Em diversas
ocasiões Spurgeon pregou sermões que provavam que seus acusadores
estavam equivocados.
O Tabernáculo, nos dias atuais |
Com o passar do tempo, Charles Haddon Spurgeon se tornou uma celebridade
mundial. Recebia convites para pregar em outras cidades da Inglaterra,
bem como em outros países como França, Escócia, Irlanda, País de Gales, Holanda e Estados Unidos ( foi convidado a pregar em Nova York,
mas recuso o convite). Spurgeon pregava não só em reuniões ao ar livre,
mas também nos maiores edifícios de 8 a 12 vezes por semana.
Segundo uma de suas biografias, o maior auditório em que pregou
continha, exatamente, 23.654 pessoas: este imenso público lotou oThe Crystal Palace, de Londres, no dia 7 de outubro de 1857, para ouvi-lo pregar por mais de duas horas.
Casou-se em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gêmeos não-idênticos Thomas e Charles.Fazíamos
cultos domésticos sempre; quer hospedados em um rancho nas serras, quer
em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença do
Espírito Santo, que muitos crentes dizem ser impossível alcançar, era
para nós a atmosfera natural. Vivíamos e respirávamos nEle, relatou, certa vez, Susannah.Thomas Spurgeon chegou a pastorear o Tabernáculo Metropolitano 2 anos após a morte de seu pai.
Spurgeon pregando por volta de 1853 |
SERMÕES
A importância de Charles Haddon Spurgeon como pregador só encontra
parâmetros em seus trabalhos impressos. Spurgeon e seu amigo John
Passmore, um editor e membro de New Park Street, começaram, em 1855, a
publicar semanalmente sermões impressões, vendidos à baixos preços.
Pelos idos de 1850, era uma prática muito comum a publicação e
distribuição de sermões escritos, pelos maiores pastores não
conformistas tanto na Inglaterra como nos Estados Unidos.
Spurgeon publicou seu primeiro sermão em Cambridge, num sermonário
avulso, e em 1855, surgiu a ocasião da publicação semanal. Os sermões
pregados por Spurgeon domingo de manhã, eram publicados na quinta-feira
seguinte, ( e revisados pelo próprio Spurgeon) e os sermões pregados
domingo a noite e quinta-feira a noite eram reservados para futura
publicação: isso e mais alguns sermões escritos por Spurgeon quando
doente formaram um tal acervo que garantiu a publicação semanal até o
ano da morte de Spurgeon, ( até essa data, 2241 publicados) e dos outros
até 1917, totalizando 3.653 sermões publicados divididos em 63 volumes (
maior que a Enciclopédia Britânica e
até hoje considerada a maior quantidade de textos escritos por um único
cristão em toda a história da cristianismo). O sermão nº 537 “A
Regeneração Batismal” pregado em 1864, foi o que mais vendeu
individualmente quando Spurgeon era vivo; a demanda chegou a 300.000
impressões em uma semana. Em 1892, os sermões de Spurgeon já eram
traduzidos para cerca de 9 línguas diferentes.
Sussana Spurgeon |
Muitos sermões de Spurgeon eram enviados via telegrafo aos Estados Unidos e
republicados lá: depois de 1865, muitos deles foram censurados, pelo
fato de Spurgeon ser totalmente contra a escravidão dos negros africanos
(Nessa época, ocorreu a Guerra de Sesseção)
Também escreveu e editou 135 livros durante 27 anos (1857-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula.
Seus vários comentários bíblicos ainda são muito lidos. (O seu “Tesouro
de Davi”, uma compilação de comentários sobre os Salmos, levou mais de
20 anos para sua conclusão)
COLÉGIO DO PASTOR E OBRA EVENGELÍSTICA
Spurgeon, desde o início de seu pastoreado, começou a treinar alguns
jovens que ele cria terem o chamado para obra evangelística e
pastoreado. Seu primeiro aluno foi Thomas Medhurst, em 1856. Com o
tempo, muitos jovens começaram a requerer de Spurgeon instrução, e ele,
junto com o congregacionalista George Rogers abriram, em 1856 o “Colégio
do Pastor”, e Rogers foi colocado como diretor. Nos primeiros anos, o
Colégio funcionou na casa de Rogers, e Spurgeon bancava com as despesas
dos alunos, com o lucro da venda de seus livros e sermões. Depois de
certo tempo e o aumento dos alunos, as aulas eram dadas na antiga e
desocupada Capela de New Park Street, e posteriormente, na parte
inferior do Tabernáculo Metropolitano. Várias Conferências foram
realizadas nesse colégio. Depois da morte de Spurgeon, em sua homenagem,
o Colégio foi renomeado deSpurgeon College (ou, Universidade Spurgeon), e existe até hoje sendo uma instituição de preparação de pastores ao ministério.
Em conexão com esse trabalho, surgiu uma associação de colportores,
responsáveis pela evangelização e distribuição de material evangelizador
e teológico. Mais tarde, a esposa de Spurgeon, Sussana, abriu um fundo
de para distribuição de literatura para pastores, e um fundo de ajuda
aos pastores pobres
OBRAS ASSISTENCIAIS
Quando Spurgeon chegou Londres, a Capela de New Park Street mantinha uma casa, desde a época do pastoreado de John Rippon,
no século XVIII, destinada ao cuidado das víuvas pobres e necessitavas.
Nessa localidade, elas viviam gratuitamente. Depois de 1861, foi
construído um novo prédio, e instalado perto do Tabernáculo Metropolitano.
Orfanato Stockwell |
O Orfanato Stockwell para meninos nasceu em 1866, de uma reunião de
oração, quando Spurgeon sentiu o desejo de fazer mais da Obra do Senhor
aos necessitados. Uma volumosa oferta lhe chegou em mãos, e Spurgeon a
recusou, até mesmo sugerindo que se doasse o dinheiro para o famosos
irmão George Muller, conhecido por manter uma grande obra social em Bristol.
Porem, a ofertante insistiu que Spurgeon tocasse esse projeto. Assim,
teve para si que era reposta a oração feita anteriormente, e abriu o
orfanato, em Stockwell. em 1876, foi aberto outro orfanato, esse para
meninas.
Também depois de 1861, e com o grande aumento do Tabernáculo, foi aberto
um fundo de ajuda aos necessitados da igreja. Outros grupos de senhoras
tinham uma associação de benfeitoras, e uma sociedade para ajudar moças
pobres grávidas foi inaugurada. Diversas outras obras de cunho
assistencial foram abertas com o fim de ajudar os necessitados de
Londres.
LUTA E OPOSIÇÃO
Spurgeon enfrentou muita oposição no fim de seu ministério; pelos idos
de 1887-1888, ele foi envolvido na que se chamou “A controvérsia do
declínio”, quando Spurgeon criticou duramente muitos membros da União
das Igrejas Batistas da Inglaterra ( do qual ele era afilidado)que estavam afrouxando a sua pregação diante do liberalismo teológico e da Alta Crítica (
movimento que invocava a idéia de ser uma acurada investigação da
historicidade da Bíblia, mas que na prática negava a Infabílidade e a
Inerrância da Palavra de Deus). Spurgeon foi duramente criticado e
taxado de antiquado. Muitos deixaram de contribuir com as obras sociais e
missionários do Tabernáculo metropolitano. É certo para muitos que essa
controvérsias, que foi travada em sermões, reuniões e editoriais,
desgastou ainda mais a debilitada saúde de Spurgeon, que por fim se
desligou (ele e o Tabernáculo) da União Batista em 1887. Posteriormente,
a congregação batista voltou a se associar a União, mas desde que Peter Master assumiu o pastoreado do Tabernáculo Metropolitano, em 1970, ela rompeu novamente com a União Batista.
ÚLTIMOS DIAS
Spurgeon em 1890 |
Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Nesse
meio tempo, Spurgeon teve sua saúde grandemente debilitada. Spurgeon
desenvolveu, por volta dos 25 anos, Gota e Reumatismo, e grandes ataques de depressão, principalmente depois de 1857, quando um culto realizado em Surrey Garden foi
organizado para cerca de 10.000, e devido a um tumulto provocado por um
falso alarme de incêndio, levou a morte de 6 pessoas. Quanto mais a
idade avançava, mais essas enfermidades o debilitavam. Pelo que
registrado em suas Biografias, ele teve uma melhora da Gota,
mas mesmo dessa forma, nunca esteve em pleno vigor novamente. Sua
mulher também tinha graves problemas de saúde, e isso agravava mais
ainda a situação. Por diversas vezes, Charles teve que se ausentar de
seu púlpito por recomendação médica. Chegou a passar um período de
férias em 1864 (quando viajou até a Itália), e depois, muitas vezes ,
sempre no fim do ano, se hospedava em Menton, Sul da França,
pelo clima mais quente que na Inglaterra, e também por recomendação
médica. Depois de 1887, foram cada vez mais constantes essas viagens,
chegando a passar meses em retiro.
Nessa época, foi diagnosticado de doença de Bright, uma doença
degenerativa e crônica, sem cura. Muitos sermões seus eram lidos, e
outros escritos e enviados ao Tabernáculo para leitura, para suprir a
falta do pastor. Em 1891, sua condição se agravou mais, forçando
Spurgeon a convidar o pastor presbiteriano Arthur Pierson dos Estados Unidos para assumir temporariamente a função principal no Tabernáculo; e Spurgeon ficou em Menton até
31 de janeiro de 1892, quando, depois de alguns dias de melhora de seu
estado, houve uma grande deterioração de sua saúde, levando ao óbito
nessa data, aos 57 anos. O corpo de Spurgeon foi trasladado da França
para Inglaterra. Na ocasião de seu funeral – 11 de fevereiro de 1892 –
muitos cortejos e cultos foram organizados em Londres, e seis mil
pessoas leram diante de seu caixão o texto de sua conversão, Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. Spurgeon está sepultado no cemitério de Norwood, com um placa que diz Aqui jaz o corpo de CHARLES HADDON SPURGEON, esperando o aparecimento do seu Senhor e Salvador JESUS CRISTO
PERÍODO PÓS-SPURGEON
Thomas Spurgeon, filho de Charles |
Em 1893, Arthur Pierson voltou aos Estados Unidos, e o Tabernáculo Metropolitano foi pastoreado por seu filho, Thomas Spurgeon, que fora pastor naAustrália. Em 1898, devido a um incêndio, o Tabernáculo Metropolitano foi
completamente destruído, só restando dele o pórtico frontal. Foi
reconstruído e re-inaugurado em 1901, seguindo o modelo original de
1861. Em 1908, assumiu o pastoreado do Tabernáculo Archibald G. Brown,
(que fora conhecido de Spurgeon e também se retirara doa União Batista
em solidariedade a Spurgeon). Em 1911, assumiu o pastoreado o pastor
americano Anzi Clarence Dixon,
que afastou doutrinariamente a Igreja das doutrinas pregadas por seus
antecessores, incluindo até novidades, como um orgão (na época de
Spurgeon, os hinos eram cantados à capela). pediu demissão em 1919,
sendo sucedido pelo pastor calvinista Tydeman Chilvers Harry.
Em 1938 , o Dr. W Graham Scroggie, assumiu o pastoreado; em 1941, devido a Segunda Guerra Mundial, e aos bombardeios de Londres pelos Nazistas, o Tabernáculo Metropolitano foi
novamente incendiado e destruído. Seria totalmente reconstruído em 1957
(com um projeto arquitetônico diferente do original, e menor que o
original) sobre o pastoreado de Eric W Hayden (que foi sucesso de Gerald
B Griffiths, até 1954)
Em 1963, Dennis Pascoe, foi pastor da Igreja até 1970, quando Peter Master assumiu
o pastoreado e o mantêm até os dias de hoje. Ele resgatou muito do que
foi ensinado por Spurgeon, e re-colocou em prática no serviço dominical,
nas escolas dominicais, e nas ações evangelísticas.
Alguns dos trabalhos escritos mais conhecidos de Charles Haddon Spurgeon
- New Park Street Pulpit Volums and Metropolitan Tabernacle Pulpit Volums — 63 volumes de sermões publicados por Spurgeon pela Alabaster & Passmore, de 1855 a 1917, divididos em duas grandes seções (NPSPV de 1855 a 1861, e MTPV de 1861 a 1917)
- All of Grace — editado em português sob o título Tudo pela Graça
- Miracles and Parables of Our Lord — três volumes
- Spurgeon’s Morning and Evening — livro de leituras devocionais diárias
- The Sword and The Trowel — revista mensal editada por Spurgeon
- The Treasury of David — comentário em vários volumes sobre os Salmos
- Around the Wicket Gate — Livros escrito como complemento ao All of Grace; publicado em português como Diante da Porta Estreita
- Till He Come — sermões sobre a ceia do Senhor
- A Puritan Catechism — uma compilação feita por Spurgeon em 1855 usando as Confissões de Fé Batista de 1689 e a Confissão de Fé de Westminster
- Come, ye children — sermões sobre a ceia do Senhor
- Faith’s Checkbook — Devocionário escrito na época na Controvérsia do Declínio
Fonte: Projeto Spurgeon Divulgação: Massoreticos
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