21 de fevereiro de 2014

Bíblias - Bíblia Digital Ilúmina Gold

Viva a Bíblia como você nunca experimentou antes através de incríveis animações; a fácil de ler Nova Tradução na Linguagem de Hoje; as clássicas Revista e Corrigida, Revista e Atualizada e a King James Version em Inglês; referências cruzadas; notas de rodapé; recursos práticos de como usar a Bíblia...e muito mais!!!


Explore mais de 1700 verbetes sobre a Bíblia, história cristã, teologia e mais; examine milhares de fotos, mapas, passeios virtuais e animações relacionadas ao artigo. 





Viagem pela história

    • início até 1876 a.C.; 
    • 1876 - 1375 a.C. (da escravidão à colonização); 
    • 1375 - 930 a.C. (juízes e reis); 
    • 930 - 586 a.C. (o reino dividido); 
    • 586 - 6 a.C. (exílio, retorno e independência);
    • a vida e ministério de Jesus;
    • 30 - 100 d.C. (igreja primitiva);
    • 100 - 312 d.C. (a igreja no império Romano pagão);
    • 312 - 800 d.C. (a era do império Romano cristão);
    • 800 - 1517 d.C. (o santo império Romano);
    • 1517 - 1648 d.C. (a reforma);
    • 1648 - 1789 d.C. (a era da razão e avivamento);
    • 1789 - 1914 d.C. (era de missões e denominações); e
    • 1914 d.C - Presente (época de conflito e tecnologia).

     
    Experimento o mundo da Bíblia através de impressionantes animações digitais, incríveis passeios virtuais, milhares de fotos, mapas bíblicos interativos e excursões virtuais!




    Depois de uma breve apresentação desta impressionante ferramenta digital, vamos ao que interessa. 
    O arquivo disponível para download está composto de: 
    • 4 arquivos no formato NGR nomeados Ilumina1, Ilumina2, Ilumina3 e Ilumina4;
    • 1 leitor de mídia QuickTimeInstaller necessário para rodar as animações do programa; e
    • Serial.
    O arquivo está zipado, ou seja, vocês precisarão do WinRar, é um aplicativo que serve para você compactar ou descompactar arquivos no seu computador, com suporte a vários formatos. Como os arquivos de instalação estão no formato NGR vocês também precisarão de um emulador de imagem, eu recomendo o DAEMON Tools Lite. Para utilização do DAEMON busque na net algum tutorial, ele é muito simples de utilizar.

    Primeiramente instale o leitor de mídia QuickTimeInstaller, pois os recursos digitais da Bíblia Ilúmina Gold necessitam deste aplicativo para serem executados. Após a instalação do QuickTimeInstaller execute o DAEMON para instalar os 4 arquivos nomeados Ilumina1, Ilumina2, Ilumina3 e Ilumina4 começando pelo 1 até o 4.


    OBS: Nos computadores com plataforma 64bits após a instalação dará uma mensagem de erro, não se incomode com isso, a Bíblia Digital Ilúmina Gold foi projetada para plataforma 32bits, mas irá funcionara normalmente nos PCs 64bits. Clica em OK e Sim!
















    Para download clica na imagem abaixo!!!

    http://www.mediafire.com/download/b4wsyf4zgcc21k4/Bí_Dig._Ilum._Gold.rar

    19 de fevereiro de 2014

    Artigos - O Túmulo da Família de Jesus: Fato ou Ficção?

    O Túmulo da Família de Jesus

    Fato ou Ficção?

    Os ossos de Jesus foram descobertos?

    O túmulo de Jesus Cristo foi descoberto em Talpiot, subúrbio de Jerusalém?

    Em um documentário de TV da Discovery Channel de 2007, o produtor James Cameron (Titanic) e o diretor judeu Simcha Jacobovici tentaram provar que o sepulcro e os ossos de Jesus foram descobertos próximos a Jerusalém. Cameron e Jacobovici ainda citaram evidências de que Jesus teria tido um filho com Maria Madalena.

    Se o túmulo de Jesus tiver de fato sido descoberto, toda a história cristã foi baseada em uma falsa premissa—a de que Jesus ressuscitou fisicamente dentre os mortos e foi visto vivo por mais de 500 seguidores, passou 40 dias ensinando seus discípulos e ascendeu aos céus. Mas antes de os envolvermos em outra conspiração tipo Da Vinci, vamos observar os fatos por trás das declarações de Cameron.

    Os fatos declarados:

    1º - Em 1980, dez caixas de ossos de calcário (ossuários) datados do primeiro século, foram descobertos em um túmulo escavado em Talpiot, subúrbio de Jerusalém.

    2º - Seis inscrições foram descobertas com nomes similares a ou iguais à família e discípulos de Jesus Cristo:
    1. Jesus, filho de José;
    2. Maria;
    3. Mariamene e Mara;
    4. Mateus;
    5. Jofa; e
    6. Judá, filho de Jesus.
    3º - Cameron tenta provar que Mariamene e Mara é Maria Madalena e que ela e Jesus tiveram um filho chamado “Judá, filho de Jesus”.

    4º - As análises de DNA identificaram que os tecidos dos ossuários de Jesus e Mariamene e Mara não tinham parentesco, aumentando a possibilidade de terem casado e tido um filho.

    Verificando a evidência:

    Então, qual a probabilidade de este ser o túmulo de Jesus? De acordo com Cameron e Jacobovici, a probabilidade estatística desses nomes pertencerem a outra família que não a de Jesus Cristo é de 600 contra 1. Contudo, os estudiosos contestam muitas das premissas das interpretações desses fatos. Vejamos:

    1º - É verdade que esses ossuários foram descobertos em um túmulo antigo. Porém milhares de túmulos similares foram descobertos em Jerusalém. E ossuários eram muitas vezes usados para conter os ossos de mais de um indivíduo. De fato, de acordo com Dr. Craig Evans, PhD, autor de Jesus and the Ossuaries, o túmulo continha ossos de cerca de 35 indivíduos diferentes, e cerca de metade eram desses ossuários. Evans também observou que havia contaminação considerável no local.

    2º - Cameron e Jacobovici estão corretos sobre os nomes que afirmam estar indicados nos ossuários? Não, de acordo com muitos especialistas. Alguns foram escritos em aramaico, outros em hebraico e outro em grego. Isto indica que não foram enterrados no mesmo período. Não está claro que “Jesus” está indicado em nenhum desses ossuários. A análise da equipe pessoal do Dr. Evans do ossuário foi inconclusiva. Stephen Pfann, um estudioso bíblico da Universidade da Terra Sagrada em Jerusalém, também não está certo que o nome “Jesus” no recipiente foi lido corretamente. Ele pensa que é mais provável ser o nome “Hanum”. A escrita semita antiga é notavelmente difícil de decifrar.

    Além disso, deve-se notar que os nomes Jesus, Maria e José eram extremamente comuns no primeiro século. Cerca de 25% das mulheres do tempo de Jesus chamavam-se Maria. José também era um nome comum. E cerca de um décimo possuía o nome “Jesus”. Dr. Evans indica que aproximadamente 100 túmulos foram descobertos em Jerusalém com o nome “Jesus” e 200 com o nome “José”. O nome “Maria” está em muitos outros.

    Cada nome, com exceção de Mariamene, parece comum a este período e somente em 1996 que a BBC realizou um filme sugerindo que, dada a combinação, poderia ser uma família. A ideia foi eventualmente deixada de lado, pois, como afirmado pelo estudioso do Novo Testamento Richard Bauckham, “os nomes com ressonância bíblica são tão comuns que mesmo ao testar a probabilidade de um grupo, as chances de ser a família do famoso Jesus são muito baixas”.

    3º - A base estatística para toda a teoria de “Túmulo de Jesus” ergue-se ou recai sobre a questão de Maria Madalena. O nome Mariamene e Mara significa Maria Madalena, como tentaram provar Cameron e Jacobovici? Não, de acordo a maioria dos especialistas. Esta interpretação simplesmente não é baseada em evidências. Bauckham observa: “o primeiro uso de ‘Mariamene’ para Madalena data de um estudioso nascido em 185, sugerindo que Madalena não teria sido chamada assim no momento de sua morte.”

    Então, mesmo que Cameron e Jacobovici tenham obtido a ajuda de um estatístico, Andrey Feuerverger, para prover suporte ao seu caso, seus números baseiam-se em premissas contestadas pela maioria dos estudiosos. De fato, Feuerverger admite que as premissas foram fornecidas a ele por Jacobovici e que o grande fator em seus 600 contra 1 é a identidade de Mariamene e Mara como Maria Madalena. Feuerverger defende seu papel em uma entrevista para o Scientific American: “de fato eu permiti que o número um em 600 fosse usado no filme—estou preparado para corroborar isto, mas segundo o entendimento de que esses números foram calculados com base em premissas que me foram solicitadas utilizar”.

    Todavia, a análise estatística do Dr. Randy Ingermanson indica que há menos de uma chance em 10 mil que este seja o túmulo de Jesus de Nazaré.

    4º - E quanto aos testes de DNA? Isso não prova que Jesus está naquele túmulo? Examinemos com mais detalhes o que o teste de DNA mediu. Com resíduos (não havia ossos para examinar) dos ossuários que Jacobovici identificou como pertencentes a Jesus e Mariamene, foi usado teste de DNA mitocondrial para ver se eram aparentados. Os resultados provaram negativo, indicando que os dois indivíduos não poderiam ser aparentados pelo lado materno. Ele presume então que os dois eram casados. Mas Bauckham não ficou impressionado. Ele escreve: “e se ‘Jesus’ e ‘Mariamene’ não eram aparentados pela linha materna, por que concluir que eram marido e mulher em vez de aparentados pela linha paterna?”

    É o fato de que esses nomes em particular foram descobertos no mesmo túmulo que incendiou a especulação que de era de fato o túmulo de Jesus. Mas muitos estudiosos acreditam que Cameron e Jacobovici distorceram as evidências para construir um caso onde não havia. Além disso, existem muitas questões contraditórias que precisam ser respondidas antes de chegar a uma conclusão que desbanca séculos de estudo histórico.

    16 de fevereiro de 2014

    Análise dos Livros da Bíblia - Naum

    Naum

    AUTOR
    Muito pouco se conhece acerca dele. Seu nome significa "compassivo", ou "cheio de consolação".

    DATA
    Antes da queda de Nínive.

    TEMA PRINCIPAL
    A destruição de Nínive.

    MARCO HISTÓRICO
    Este livro é visto por alguns eruditos como uma continuação do livro de Jonas.
    Parece que os assírios, depois de seu arrependimento produzido pela pregação de Jonas, voltaram em seguida a cair numa grande idolatria.
    Eles saquearam outras nações e sua capital chegou a ser como uma caverna de leões cheias de presas, cap. 2.11-12.

    PROPÓSITO
    O propósito do livro foi pronunciar vingança divina sobre a sanguinária cidade, e consolar a Judá com promessas de libertação futura, cap. 3.1; 1.13-15.

    SINOPSE
    Cap. 1 - compreende uma visão da majestade do invencível poder de Deus, que romperá o jugo dos assírios e libertará a Judá.

    Cap. 2 - é uma emocionante descrição do assédio de Nínive.

    Cap. 3 - numa maldição pronunciada sobre a sanguinária cidade prediz-se a sua completa ruína.

    NOTA
    Alguns expositores têm visto em 2.4 uma alusão ao automóvel moderno, mas esta é uma interpretação forçada.

    Fonte: Bíblia de Referência Thompson

    15 de fevereiro de 2014

    Devocionais - Amor Traduzido em Obras

    “Bem-aventurado o que acode ao necessitado; o Senhor o livra no dia do mal” Sl 41.1 

    James Hunter, em seu livro “O Monge e o Executivo” diz que você não é o que fala, mas o que faz. O mundo está farto de  palavras  de  amor  e  vazio  de  atitudes  que  demonstram amor. Não basta amar apenas de palavras. Ter belos discursos, mas nenhuma ação; abundantes palavras, mas obras escassas. Não  é  feliz aquele  que  cobre  o  necessitado  de  esperanças vazias e de promessas mirabolantes, mas aquele que acode ao necessitado.

    Jesus foi enfático em ensinar: “Mais bem-aventurado é dar do que receber”. O amor precisa ser traduzido em ação. O necessitado precisa ser assistido. Precisamos dar pão ao faminto, água ao sedento, roupa ao nu, abrigo ao sem teto. Precisamos visitar o enfermo e acolher o desamparado. Cuidar dos órfãos e das viúvas é evidência de uma religião verdadeira. Aqueles que assim procedem são bem-aventurados na vida. E mais, recebem a promessa do livramento de Deus no dia mal.

    Felicidade e livramento são as características dos misericordiosos. Eles têm alegria interior e livramento exterior. Têm a alegria e a proteção de Deus. Então, quando chegar o temido dia mal, dia de sombras e escuridão, dor e aflição, choro e dolorosas perdas, Deus se levantará para livrá-los. Não é feliz o que acumula com avareza, mas aquele que distribui com generosidade.

    Fonte: Devocionário Cada Dia - Hernandes Dias Lopes

    Artigos - Dons Espirituais: Evangelismo

    Dons Espirituais: Evangelismo

    Mark Driscoll

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    "E ele designou alguns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas... (Ef 4:11 NVI)

    O Dom Espiritual de Evangelismo Definido

    O dom de evangelismo é a habilidade e o desejo de comunicar, corajosa e claramente, o evangelho de Jesus Cristo para que não-cristãos tornem-se cristãos.

    Pessoas com o Dom de Evangelismo

    Os evangelistas frequentemente se preocupam calorosamente com os perdidos e têm um forte desejo de vê-los conhecer Jesus. Eles sentem compaixão pelos perdidos e procuram seriamente entender as perguntas e dúvidas deles de forma que eles possam prover uma resposta convincente. Frequentemente um evangelista prefere estar com pessoas na cultura do que ficar na companhia de cristãos na igreja.

    Evangelismo nas Escrituras

    Lucas 19:10 diz que "o Filho de Homem veio buscar e salvar o que estava perdido." Pessoas acusaram Jesus de ser "um amigo de cobradores de impostos e 'pecadores’" porque ele teve muitos relacionamentos evangelísticos com pessoas pecadoras (Mateus 11:19). Filipe (Atos 21:8) e Timóteo (2 Timóteo 4:5) também são exemplos de evangelistas.

    Você tem esse dom?
    • Você gosta de estar com não-cristãos e compartilhar o evangelho?
    • Você consegue se comunicar efetivamente com não-cristãos em uma linguagem que eles conseguem entender?
    • A conversão de alguém te traz profunda alegria?
    • Você se sente frustrado quando você não compartilhou sua fé durante algum tempo?
    • Você gosta de ensinar a outros como compartilhar sua fé?
    • Você acha fácil de dirigir uma conversa para o assunto Jesus Cristo?
    Fonte: Bom Caminho  Divulgação: Massoreticos 

    *******************
    Nota do Editor: A publicação desta série não implica em plena concordância do blog massoreticos.blogspot.com.br com a opinião do autor. Creio que o assunto é controverso e não dispomos de abundantes informações nas Escrituras, principalmente a respeito das características peculiares de cada dom citado. A série é publicada aqui para reflexão e avaliação inteligente do leitor. "julgai todas as coisas, retende o que é bom;" (1 Ts 5:21 RA)    

    12 de fevereiro de 2014

    Análise dos Livros da Bíblia - Miquéias

    Miquéias

    AUTOR
    Miquéias, natural de Moresete, em Judá, profetizou durante os reinados de Jotão, Acaz e Ezequias. Foi contemporâneo de Isaías, cap. 1.1.
    Seu nome significa "o que é como o Senhor". Pertencia a Judá, mas falou tanto a Judá como a Israel.
    Sua unção, cap. 3.8.

    SINOPSE
    I - Divisões gerais
    • Caps. 1-3, principalmente ameaças de juízos vindouros;
    • Caps. 4-5, promessas proféticas de libertação; e
    • Caps. 6-7, principalmente exortações e confissões de pecados nacionais. Ao mesmo tempo, promessas de restauração.
    II - Os pecados particulares são condenados
    • Idolatria, caps. 1.7; 5.13;
    • Planos perversos e artimanhas, cap. 2.1;
    • Avidez, cap. 2.2;
    • Ganância dos príncipes, dos profetas e dos sacerdotes, cap. 3.2-11;
    • Feitiçaria, cap. 5.12;
    • Falta de honradez, cap. 6.10-12;
    • Corrupção universal, cap. 7.2-4; e
    • Traição, cap. 7.5-6.
    III - Esperanças futuras
    • O estabelecimento de um reino justo, cap. 4.1-8;
    • A vinda do Rei Messias, cap. 5.2;
    • Reforma e restauração da nação, cap. 7.7-17; e
    • O triunfo completo da graça divina, cap. 7.18-20.
    O LIVRO FOI CITADO:
    1. Pelos anciãos, salvando assim a vida de Jeremias, Jr 26.16-19; Mq 3.12;
    2. Pelo Sinédrio, a Herodes o Grande, por ocasião do nascimento de Cristo, Mt 2.5-6; Mq 5.2; e
    3. Por Cristo, ao enviar os discípulos, Mt 10.35-36; Mq 7.6.
    PASSAGENS NOTÁVEIS
    • A definição da verdadeira religião, cap. 6.8;
    • O anúncio do lugar do nascimento de Cristo, cap. 5.2; e
    • Deus não se fará memória dos pecados dos crentes, cap. 7.18-19.
    Fonte: Bíblia de Referência Thompson

    11 de fevereiro de 2014

    Artigos - O evangelho de Barnabé

    O evangelho de Barnabé

    Uma bíblia secreta?

    Será que uma “Bíblia secreta” descoberta em uma operação de contrabando turca contém a verdade real sobre a identidade de Jesus Cristo? De acordo com um oficial turco, um texto envolto em couro de 1.500 anos, oculto secretamente por 12 anos, poderia ser a versão autêntica do Evangelho de Barnabé.

    Blogs muçulmanos estão enlouquecendo com as notícias da descoberta.  De acordo com alguns estudiosos islâmicos, o Evangelho de Barnabé foi “ocultado pela igreja cristã por conter fortes paralelos com a visão muçulmana de Jesus”.[1] Refletindo essa crença muçulmana, uma pesquisa do site islâmico revela que mais da metade dos leitores acreditam que o Evangelho de Barnabé é o verdadeiro Evangelho de Jesus.[2] O autor muçulmano Muhammad Ata ur-Rahim declara: “O Evangelho de Barnabé é o único evangelho remanescente escrito por um discípulo de Jesus… ”.[3] Rahim afirma que o evangelho circulou amplamente na igreja primitiva até 325 d.C.

    De acordo com esta “Bíblia secreta”, Barnabé foi um dos doze apóstolos originais de Jesus. Contudo, no livro de Atos, Lucas apresenta Barnabé como um apóstolo que veio depois dos doze originais, e um colega missionário do apóstolo Paulo. Em suas viagens, Paulo e Barnabé declararam firmemente a morte, ressurreição e domínio de Jesus no primeiro século.[4] 

    Um Jesus Diferente?

    Apesar de o documento chamado Evangelho de Barnabé conter a maior parte das mesmas informações contidas nos evangelhos do Novo Testamento, ele difere profundamente com relação à identidade de Jesus Cristo. Essas são algumas das diferenças significativas no Evangelho de Barnabé:
    1. Nega a divindade de Jesus;
    2. Rejeita a trindade;
    3. Nega a crucificação de Jesus; e
    4. Nega Jesus como messias (essa visão não está de acordo com a do Alcorão).
    O antigo manuscrito turco diverge dos ensinamentos do Alcorão chamando Maomé de messias em vez de Jesus.[5] Contudo, como no Alcorão, o Evangelho de Barnabé apresenta Jesus como um mero mortal. Nele, Jesus supostamente diz:
    “Confesso perante os céus e tenho como testemunha tudo o que habita a terra, que estou alheio àquilo que os homens falam de mim, dizendo que sou mais que um homem. Pois eu sou um homem, nascido de uma mulher e sujeito ao julgamento de Deus, que vive aqui como qualquer outro homem, sujeito aos mesmos tormentos”.[6]
    Claramente o Evangelho de Barnabé mostra Jesus negando sua divindade, onde o apóstolo Paulo nitidamente escreve de Jesus como Deus Filho, Criador do mundo:
    No princípio era o Verbo e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. Ele estava com Deus no início. Através dele todas as coisas são criadas, sem ele nada pode ser feito. … O Verbo se tornou carne e veio habitar entre nós. Nós vimos sua glória…[7]
    Quem é o Jesus real?

    Nesta passagem, João declara que realmente viu Jesus. Posteriormente ele nos conta que o tocou, viajou com ele e ouviu seus ensinamentos por três anos. Ele fala de Jesus como um amigo. Mas o autor do Evangelho de Barnabé não faz tais declarações.

    Ambos as escrituras também divergem quanto à crucificação de Jesus. O Evangelho de Barnabé apresenta Judas Iscariotes como aquele que morreu na cruz no lugar de Jesus, enquanto que no Novo Testamento, Judas trai Jesus.  Ao contrário do ensinamento islâmico de que a morte de Jesus na cruz nunca ocorreu e teria sido desnecessária, toda a mensagem cristã baseia-se na morte de Jesus como o Salvador dos nossos pecados e sua ressurreição como esperança de vida eterna.[8] 

    Ambas as mensagens não podem ser verdadeiras. Então como sabemos qual Jesus é real?

    Apesar de estudiosos usarem vários testes para determinar a confiabilidade de um manuscrito, o mais importante é se este é ou não um relato de uma testemunha ocular. Em um tribunal de júri, uma testemunha ocular é sempre considerada superior ao testemunho de alguém que não presenciou o crime.

    Podemos saber se o Evangelho de João ou o Evangelho de Barnabé são relatos de uma testemunha ocular?

    Uma das razões de os estudiosos citarem a autoria de João é o fato de os historiadores da igreja primitiva atribuírem-lhe a escritura do evangelho. Mas para ter sido escrito por ele, deve tê-lo sido durante a vida de João. Se houver evidências de o evangelho ter sido escrito após o início do segundo século, quando João já estava morto, este não poderia ter sido escrito por ele.

    Da mesma maneira, se o Evangelho de Barnabé foi escrito após a vida de Barnabé, ele não poderia ser um relato de uma testemunha ocular. Contudo, se qualquer dos evangelhos puder ter suas origens rastreadas até primeiro século, a probabilidade de serem confiáveis aumenta muito. Então, o que as evidências mostram? Comecemos pelo Evangelho de Barnabé.

    2 de fevereiro de 2014

    Livros - Maravilhosa Graça (Philip Yancey)


    Eu não sei nada, exceto uma coisa que todos sabem --- quando a Graça dança, eu também devo dançar. 
    W. H. Auden


    http://www.mediafire.com/view/hlhawc39pb3nt7b/Philip%20Yancey%20-%20Maravillhosa%20Graca.doc