25 de abril de 2018

Transtornando o mundo


Neste livro, somos introduzidos às estratégias que o apóstolo Paulo usou em sua obra de evangelização e aprendemos com ele alguns fundamentos essenciais, como entender o lugar e cultura do povo, chegar onde as pessoas estão e apresentar Cristo através das Escrituras. 

Para baixar este livro gratuitamente clique no ícone abaixo!



23 de abril de 2018

Sete Promulgações da Lei Divina


Estas gravuras ilustram o método que Deus utilizou para a revelação e publicação gradual de sua lei. Primeiro foi escrita na natureza, logo após na consciência do homem e em seguida — seus princípios fundamentais — em tábuas de pedra. No devido tempo, Jesus apareceu como a encarnação perfeita da verdade, ilustrada em sua vida sem pecado. Mais tarde, vieram todas as Escrituras, a edição escrita mais ampla e completa.
Era propósito de Deus que sua lei também fosse escrita no coração de seu povo e que seus preceitos pudessem ser “lidos” na vida de cada um.

1ª Promulgação (Escrita na Natureza) - "Os céus declaram a glória de Deus; o firmamento proclama a obra das suas mãos" Salmo 19:1;

2ª Promulgação (Escrita na Consciência) - "Eles mostram a obra da lei escrita em seus corações, testificando juntamente a sua consciência, e os seus pensamentos, quer acusando-os, quer defendendo-os" Romanos 2:15;

3ª Promulgação (Escrita em Tábuas de Pedra) - "Então disse o Senhor a Moisés; Sobe a mim ao monte, e espera alí, e dar-te-ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que escrevi, para os ensinares" Êxodo 24:12;

4ª Promulgação (Cristo, a Palavra Vivente) - "O Verbo se fez carne, e habitou entre nós. Vimos a sua glória, a glória como do unigênito do Pai, cheio de graça e de verdade" João 1:14;

5ª Promulgação (Todas as Escrituras) - "Pois tudo que outrora foi escrito, para o nosso ensino foi escrito, para que pela paciência e consolação das Escrituras tenhamos esperança" Romanos 15:4;

6ª Promulgação (Escrita no Coração) - "Esta é a aliança que depois daqueles dias farei com a casa de Israel, diz o Senhor. Porei as minhas leis no seu entendimento, e em seu coração as escreverei. Eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo" Hebreus 8:10; e

7ª Promulgação (Os Cristãos como Cartas Vivas) - "Vós sois a nossa carta, escrita em nossos corações, conhecida e lida por todos os homens. Já é manifesto que vós sois a carta de Cristo, ministrada por nós, e escrita, não com tinta, mas com o Espírito do Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas nas tábuas de carne do coração" 2 Coríntios 3:2-3.

Fonte: Bíblia de Referência Thompson

22 de abril de 2018

Análise dos Livros da Bíblia - Tito


Tito

Autor: 
O apóstolo Paulo.

Informações sobre Tito: 
Era gentil, Gl 2:3; amigo amado e ajudante de Paulo, 2Co 2:13; 7:6,13; 8:23; mensageiro à igreja em Corinto, 2Co 8:16-18; absolutamente confiável e abnegado, 2Co 12:18; foi companheiro de Paulo e Barnabé em uma viagem a Jerusalém, Gl 2:1; Paulo deixou-o em Creta como supervisor das igrejas, Tt 1:5; esteve em Roma com Paulo durante o encarceramento deste, 2Tm 4:10; era mais saudável e maduro que Timóteo, ao que parece.

Tema principal: 
Conselhos e exortações acerca dos deveres e das doutrinas ministeriais, com ênfase às boas obras.

Textos-chave: 
1:5; 3:8.

Pensamento principal: 
A ênfase às boas obras. 1:16; 2:7,14; 3:1,8,14. É resposta suficiente para os que dizem haver conflito doutrinário entre as cartas de Paulo e a de Tiago. O caráter dos cretenses era tal que Paulo julgou necessário aconselhar seu ministro a insistir no ensino acerca da vida cristã conseqüente. Sem dúvida, a carta não ensina a salvação pelas obras, 3:5.

SINOPSE
I. Instruções acerca da organização e da disciplina da igreja, cap. 1
1. Saudação e referência à esperança gloriosa do evangelho, v. 1-4
2. Propósito do envio de Tito a Creta, v. 5
3. Ordem e disciplina na igreja
a) Caráter e requisitos dos anciãos e dos bispos, v. 6-9
b) Dever de silenciar os mestres mercenários, v. 10,11
c) O espírito pecaminoso dos cretenses requeria tratamento rigoroso e firme adesão à
verdade, v. 12-14
d) Condenação à impureza interior e à hipocrisia, v. 15,16

II. A sã doutrina e as boas obras, cap. 2
1. Instruções apostólicas adaptadas a várias classes
a) Acerca da atitude e do comportamento dos idosos, v. 2,3
b) Ensino adaptado a moços e moças, v. 4-6
c) Exortações a Tito acerca de seu exemplo pessoal, v. 7,8
d) Deveres dos escravos, v. 9,10
2. A oportunidade universal de salvação requer...
a) Abnegação e piedade neste mundo, v. 11,12
b) Anseio pelo cumprimento da bendita esperança da vinda de Cristo, v. 13
c) Viver em santidade, v. 14
3. A importância de fazer valer estas verdades, v. 15

III. Instruções adicionais acerca da manutenção da doutrina das boas obras e o método divino da salvação, cap. 3
1. Obrigações e deveres sociais, v. 1,2
2. O método de salvação pela graça
a) A universalidade do pecado, v. 3
b) A graça purificadora por meio de Cristo, e não das boas obras, é a base da salvação,
v. 4-7
3. A importância das boas obras deve ser ensinada constantemente, v. 8
4. Como enfrentar as questões tolas e a heresia, v. 9-11
5. Palavras finais e bênção, v. 12-15

Passagens notáveis
A bendita esperança, 2:11-14.
Salvos pela graça, 3:4-7.

Fonte: Bíblia de Referência Thompson

21 de abril de 2018

Personagens Bíblicos - Salomão

  Esboços Biográficos  de Personagens Preeminentes da Bíblia

SALOMÃO, rei de Israel , homem de sabedoria e insensatez.

I. Seus pais
- Era filho de Davi e de Bate Seba, 2Sm 12:24-25;
- Foi afortunado e desafortunado em relação a seus pais e ao ambiente que rodeava seu lar;
- Foi afortunado em ter um pai como Davi, um grande gênio, que no geral foi espiritualmente fiel;
- Foi desafortunado no sentido que houve elementos no exemplo de seu pai que inevitavelmente tiveram um efeito prejudicial na vida do jovem; e
- Foi criado em um lar onde praticava-se a poligamia e onde havia muitas lutas e invejas.


II. Acesso ao ponto
Apesar de ter muitos filhos, Davi havia prometido que Salomão seria o seu sucessor, e que seria ungido rei antes da morte de seu pai, 1Rs 1:17-39.

III. Os principais anos de seu reinado
- Considerando a época em que viveu, começou bem o seu reinado, mas cometeu um grande erro ao escolher como esposa a filha de um rei pagão, 1Rs 3:1; e
- Este foi sem dúvida um ato de conveniência política e foi a primeira de suas alianças estrangeiras, todas elas influenciaram sua decadência moral.

IV. Sua sabedoria
- Foi dom especial de Deus. No começo de seu reinado teve uma visão em Gibeom, na qual o Senhor lhe aparece e lhe disse que pedisse o que quisesse;
- Confessou sua debilidade e ignorância dizendo: "Dá a teu servo um coração entendido". Sua petição foi concedida, e o Senhor lhe prometeu que seria o mais sábio dos homens, que teria grandes riquezas e honra. Esta promessa foi cumprida, pois superava em sabedoria a todos os grandes homens de sua época. Compôs três mil provérbios e mil e cinco cânticos; e
- Sua fama estendeu-se por todo o mundo, 1Rs 4:29-34.

V. Sua política e seus empreendimentos
- Realizou os planos de seu pai Davi, consolidou o reino e comprometeu-se em muitas empresas comerciais, enquanto crescia sua riqueza e fama; e
- Seu maior empreendimento foi a construção do luxuoso templo de Jerusalém, a qual levou sete anos, 1Rs 5-6. Em seu término, Salomão ofereceu uma oração de dedicação, 2Cr 6:12 a 7:3.

VI. Seus últimos anos
À medida que riquezas e honra aumentavam, seu amor pela pompa crescia, e mantendo um estilo de vida luxuoso e extravagante, muito além do que permitia os recursos de seu povo, 1Rs 10:14-29. Isto trouxe um descontentamento social e preparou o caminho para a divisão do reino, 1Rs 12:4-19.

VII. Sua quenciadda moral e idolatria
Finalmente naufragou em luxúria. Foi influenciado pelas suas muitas esposas a introduzir o culto a falsos deuses em Jerusalém, 1Rs 11:1-8. Foi repreendido severamente pelo Senhor. Devido a sua apostasia, foi profetizada a divisão do reino nos tempos de seu filho, 11:9-13.

VIII. A questão do seu arrependimento
- Nada se sabe com certeza sobre o fim de sua vida. Os estudiosos da Escritura têm debatido se, finalmente, ele arrependeu-se e voltou para Deus; e
-  Os que acreditam que ele tenha escrito o livro de Eclesiastes, o vêm ali viajando pelo labirinto da filosofia humana, e parece finalmente emergir para a luz da fé na providência divina.

Sua vida proporciona uma grande advertência
É conhecido como o homem mais sábio; no entanto, sua sabedoria não lhe ensinou domínio próprio. Ministrou bem, mas deixou de colocar em prática seus próprios preceitos. Descreve o néscio no livro dos Provérbios, pintando assim um vívido quadro de seus próprios fracassos.

Fonte: Bíblia de Referência Thompson


Análise dos Livros da Bíblia - 2 Timóteo


2TIMÓTEO

Autor: 
O apóstolo Paulo.

Data: 
Provavelmente escrita em Roma entre 65 e 67 d.C. Essa carta contém as últimas palavras do apóstolo.

Propósito: 
Geral: animar e instruir o jovem evangelista no trabalho ministerial; e

Específico: pedir ao seu filho no evangelho, Timóteo, que vá logo a Roma, levando ao apóstolo o consolo de sua companhia, 1:4; 4:9,21.

Contexto histórico: 
Acredita-se que Paulo esteve encarcerado duas vezes em Roma, e que foi na segunda vez que escreveu essa carta. Anteriormente, desfrutara alguma liberdade, pois vivia em uma casa alugada, At 28:30. Durante esse tempo, teria acesso
aos amigos, mas agora estava incomunicável, pois Onesíforo tivera dificuldade para encontrá-lo, 1:17. Muitos de seus companheiros o haviam abandonado, e ele esperava ser executado logo. Percebe-se na carta o tom triste da solidão e o anseio de rever o amado Timóteo.

Características:
As duas cartas a Timóteo contêm exortações urgentes. É possível que Timóteo estivesse enfermo (v. 1Tm 5:23). Talvez também fosse tímido, 2Tm 1:6,7. A palavra “envergonhado” parece saliente na epístola. Paulo insiste com ele em que não se envergonhe de seu testemunho, de seu amigo prisioneiro, 1:8, ou de seu trabalho, 2:15. Exorta-o também a considerar-se um soldado em meio à batalha renhida, 2:3,4.

SINOPSE
Os capítulos proporcionam as divisões naturais.
I. Saudações pessoais, exortações e experiências, cap. 1
1. Afetuosa saudação, v. 1-4;
2. Lembrança da piedosa linhagem de Timóteo e exortação à seriedade e ao valor, v. 5-8;
3. Menção ao plano de salvação por meio de Cristo, v. 9,10;
4. Alusões pessoais ao chamado do autor e sua firme confiança no Senhor, v. 11,12;
5. Segunda exortação, v. 13,14; e
6. Menção à deslealdade das igrejas da Ásia e recomendação da confiabilidade de Onesíforo, v. 15-18.

II. Conselhos ao jovem servo do Senhor, cap. 2
1. Como soldado espiritual, atleta e lavrador
a) Ser forte na graça divina e escolher ajudantes fiéis, v. 1,2;
b) Manifestar qualidades militares de resistência e separar-se das ataduras do mundo, v. 3,4;
c) Como atleta espiritual, observar as regras do jogo, v. 5; e
d) Agir como o lavrador que espera os frutos, v. 6.
2. Verdades a considerar
a) A ressurreição de Cristo, cuja pregação provocara o encarceramento de Paulo, v. 7-9; e
b) O sofrimento pela igreja e o morrer com Cristo conduz à vida eterna e à honra espiritual, v. 9-12.
3. Conselhos acerca de como enfrentar a heresia e a controvérsia religiosa
a) Por meio de admoestações sérias aos contenciosos, v. 14;
b) Buscar ser hábil expositor da verdade, v. 15;
c) Evitar palavras profanas e doutrinas estranhas que corroem a vida espiritual e destroem a fé, v. 16-18;
d) Recordar a firmeza do fundamento divino e que os cristãos devem separar-se do mal, v. 19; e
e) Lembrar que a igreja, como uma casa grande, contém objetos de honra e de desonra e que o propósito de cada crente deve ser tornar-se “útil para o Senhor”, v. 20,21.
4. Conselhos acerca dos desejos pessoais e de como lidar com as contendas
a) Importância da pureza pessoal e dos bens espirituais, v. 22; e
b) Necessidade de evitar perguntas tolas e contendas mediante a atitude paciente diante dos oponentes, esperando que se arrependam, v. 23-26.

III. Predição da apostasia e da corrupção social, junto com uma exortação à firmeza, cap. 3
1. Diferentes características da maldade dos homens nos últimos dias, os quais, sob o pretexto da religião, praticam a sensualidade, v. 1-6; a estupidez e a insensatez deles um dia será manifesta a todos, v. 7-9;
2. Parêntese. Referências à perseguição, v. 11,12;
3. Predição da crescente onda de pecado, v. 13;
4. O apóstolo convoca Timóteo à firmeza, em vista de suas oportunidades espirituais e de sua instrução nas Escrituras desde a infância, v. 14,15; e
5. O poder da inspirada Palavra de Deus para equipar e aperfeiçoar o obreiro cristão em sua tarefa, v. 16,17.

IV. Dever solene, o final vitorioso, o triste abandono, a súplica comovedora e a confiança perfeita, cap. 4
1. O dever solene
a) Fidelidade na entrega da mensagem, v. 1,2;
b) Predições acerca da época em que os homens desprezarão a verdade e buscarão mestres conforme os próprios desejos, v. 3,4; e
c) Exortação ao ministério sincero e fiel, v. 5.
2. O fim da carreira de Paulo
a) Termina com uma atitude vitoriosa, v. 6-8; e
b) Termina com confiança perfeita no Senhor, v. 17,18.
3. Necessidade de companheirismo e algumas coisas para aliviar a vida na prisão.
a) Solidão causada pela partida de amigos e a deserção de companheiros não confiáveis, v. 10-12 (cf. v. 16);
b) Necessidade de algum consolo que alegre a vida na prisão, v. 13;
c) Exorta Timóteo a que venha logo, v. 9,21; e
d) Saudações e bênção final, v. 19-22.

Fonte: Bíblia de Referência Thompson