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Jesus Cristo realmente existiu ou o cristianismo foi criado em torno de
uma lenda? Poucos estudiosos questionam a existência de Jesus, mas
alguns inimigos do cristianismo estão tentando provar o contrário.
Em um processo contra o Vaticano, a Igreja foi acusada de inventar a
história da existência de Jesus. Apesar de o caso ter sido retirado da
corte em fevereiro de 2006, o querelante, Luigi Cascioli, apelou, mas o
caso foi finalmente fechado. Os argumentos contra a existência de Jesus
vieram a público na rede CNN de TV quando Ellen Johnson, presidente dos
American Atheists, declarou:
“A realidade é que não existe nem uma vírgula de evidência secular de que Jesus Cristo existiu. Jesus Cristo e o cristianismo se referem uma religião moderna. E Jesus Cristo é uma compilação de outros deuses: Osíris, Mitras, e outros tiveram as mesmas origens e a mesma morte como o mitológico Jesus Cristo”. – Ellen Johnson, ateia
Johnson e um grupo especial de líderes religiosos discutiram a questão, “O que acontece depois que morremos?” em um programa Larry King Live
da CNN. O normalmente imperturbável King pausou e refletiu, respondendo
depois: “Então você não acredita que Jesus Cristo existiu?” Com um ar
de confiança Johnson respondeu: “Não, não existiu. Não é no que eu
acredito, simplesmente não existe evidência secular de que JC, Jesus
Cristo, de fato existiu”. King ficou sem resposta e foi para uma pausa
para os comerciais. Nenhuma discussão de evidência contra ou a favor da
existência de Jesus se prosseguiu. A audiência internacional da
televisão ficou apenas se perguntando.[1]
Cinquenta anos antes, Bertrand Russell chocou sua geração com o livro
Porque não sou cristão onde questionou a existência de Jesus. Ele
escreveu: “Historicamente, é bastante duvidoso se Cristo de fato
existiu, e se Ele existiu não sabemos nada sobre Ele, tanto que não
estou preocupado com a questão histórica, que é por si uma questão
bastante difícil”.[2]
É possível que o Jesus que muitos acreditam ser real nunca tenha
existido? Em A História da Civilização, o historiador secular Will
Durant colocou a seguinte questão: “Terá Cristo realmente existido? Será
que a história do fundador do cristianismo é o produto da dor,
imaginação e esperança humanos—um mito comparável às lendas de Krishina,
Osíris, Átis, Adônis, Dionísio e Mitras?”[3] Durant indicou como a história do cristianismo possui “muitas semelhanças suspeitas com lendas dos deuses pagãos”.[4]
Mais tarde neste artigo veremos como este grande historiador respondeu
suas próprias questões sobre a existência de Jesus. Então, como podemos
saber com certeza que este homem, que muitos idolatram e outros
amaldiçoam, foi de fato real? Será que Johnson está correta quando
afirma que Jesus Cristo é uma “compilação de outros deuses”? E Russell
está certo quando ele diz que a existência de Jesus é “bastante
duvidosa”?
Mitos Versus Realidade
Vamos começar com uma questão mais fundamental: O que distingue mito de
realidade? Como sabemos, por exemplo, que Alexandre o Grande de fato
existiu? Supostamente, em 336 a.C., Alexandre o Grande tornou-se rei da
Macedônia com 20 anos de idade. Um gênio militar, este líder belo e
arrogante aniquilou vilas, cidades e reinos do mundo greco-persa até
dominá-lo por completo. No curto período de oito anos, os exércitos de
Alexandre atravessaram um total de 22.000 milhas em suas conquistas.
Foi dito que Alexandre chorou quando ele não tinha mais mundos para
conquistar. (Penso que este não é o tipo de pessoa com quem eu gostaria
de jogar Banco Imobiliário.)
Antes de morrer aos 32 anos, Alexandre supostamente alcançou mais feitos
militares que qualquer um na história, não somente em comparação aos
reis que viveram antes dele, mas também os que vieram depois até nossos
tempos. Mas hoje em dia, com exceção de algumas cidades com nome de
Alexandria, um filme chato de Oliver Stone e alguns livros, seu legado
está quase esquecido. De fato o nome Colin Farrell teve mais poder de
atração nas bilheterias do que o de Alexandre.
Apesar do fracasso nas bilheterias, os historiadores acreditam que Alexandre existiu por causa de três razões primárias:
- documentos escritos de historiadores antigos
- impacto histórico
- outras evidências históricas e arqueológicas
Documentos Históricos Sobre Jesus
A historicidade de Alexandre o Grande e suas conquistas militares são
tiradas de cinco origens antigas, mas nenhuma delas foram testemunhas
oculares. Apesar de escrito 400 anos após a morte de Alexandre, o Vida
de Alexandre de Plutarco é o principal relato de sua vida.
Visto que Plutarco e outros escritores estavam separados por centenas de
anos dos eventos da vida de Alexandre, eles baseiam suas informações em
relatos anteriores. Dos vinte relatos históricos contemporâneos a
Alexandre, nenhum sobreviveu. Existem relatos mais tardios, mas cada um
apresenta um “Alexandre” diferente, deixando muito para a imaginação.
Porém, apesar do intervalo de centenas de anos, os historiadores estão
convencidos de que Alexandre foi um homem real e que os detalhes
essenciais do que lemos sobre sua vida são verdadeiros.
Mantendo Alexandre como um ponto de referência, notaremos que para Jesus
existem relatos tanto religiosos quanto seculares. Mas devemos levantar
a questão: será que eles foram escritos por historiadores confiáveis e
objetivos? Vamos dar uma olhada.
O Novo Testamento
Os 27 livros do Novo Testamento declaram ter sido por autores que
conheciam Jesus ou obtiveram conhecimento sobre ele de outros. Os quatro
relatos de evangelho registram a vida e as palavras de Jesus de
diferentes perspectivas. Esses relatos foram amplamente analisados por
estudiosos tanto de dentro quanto de fora do cristianismo.
O estudioso John Dominic Crossan acredita que menos de 20 por cento do
que lemos nos evangelhos são os dizeres originais de Jesus. Mas mesmo
este cético não refuta que Jesus Cristo de fato existiu.
Apesar das visões de Crossan e das de alguns outros estudiosos marginais
como ele, o consenso da maioria dos historiadores é de que os relatos
do evangelho nos dão uma figura clara de Jesus Cristo. A confiabilidade
dos relatos do Novo Testamento é o tema de outro artigo (consulte
“Jesus.doc”), então observaremos fontes não cristãs para responder nossa
questão de se Jesus de fato existiu.
Relatos Não Cristãos Antigos
Quais historiadores do primeiro século que escreveram sobre Jesus não tinham intenções cristãs?
Primeiramente, vamos ver os inimigos de Jesus.
Seus oponentes judeus seriam os que mais teriam a ganhar negando a
existência de Jesus. Mas as evidências apontam o contrário. “Muitos
textos judeus contam sobre sua existência em carne e sangue. Ambos os
Guemoras do Talmude judeu fazem referência a Jesus. Apesar de
consistirem apenas de algumas poucas e amargas passagens que visam
refutar a divindade de Jesus, esses são textos judeus muito antigos que
não o indicam como uma pessoa histórica.”[5]
Flávio Josefo foi um notável historiador judeu que começou a escrever
sob a autoridade romana em 67 d.C. Josefo, nascido apenas alguns anos
após a morte de Jesus, tinha conhecimento da reputação de Jesus tanto
entre os romanos quanto entre os judeus. Em seu famoso Antiguidades
Judaicas (93 d. c.), Josefo escreveu de Jesus como uma pessoa real.
“Naquele tempo viveu Jesus, um homem santo, se ele pode ser chamado de
homem, pois realizou trabalhos poderosos, ensinou os homens, e recebeu
com prazer a verdade. E ele foi seguido por muitos judeus e muitos
gregos. Ele foi o messias”.[6]
Apesar de haver certa controvérsia sobre a redação do relato,
especialmente quanto à referência de Jesus ser o messias (estudiosos são
céticos, pensando que os cristãos inseriram esta frase), Josefo de fato
confirmou sua existência.
E sobre os historiadores seculares que viveram nos tempos antigos, mas
não tinham motivações religiosas? Existe atualmente confirmação de pelo
menos 19 escritores seculares antigos que fizeram referência a Jesus
como uma pessoa real.[7]
Um dos maiores historiadores da antiguidade, Cornélio Tácito, afirmou
que Jesus sofreu com Pilatos. Tácito nasceu cerca de 25 anos antes da
morte de Jesus e ele testemunhou como o alastramento do cristianismo
começou a afetar Roma. Os historiadores romanos escreveram negativamente
sobre Cristo e os cristãos, identificando-os em 115 d. c. como uma
“raça de homens detestados por suas práticas e chamados geralmente de
Chrestiani. O nome deriva-se de Chrestus, que, no reino de Tibério,
sofreu com Pôncio Pilatos, procurador da Judeia.”[8]
Os seguintes fatos sobre Jesus foram escritos por fontes antigas não cristãs:
- Jesus era de Nazaré.
- Jesus viveu uma vida virtuosa e sábia.
- Jesus foi crucificado na Judeia por Pôncio Pilatos durante o reinado de Tibério César na época da páscoa, sendo considerado um rei judeu.
- Os discípulos de Jesus acreditavam que ele morreu e ressuscitou dentre os mortos três dias depois.
- Os inimigos de Jesus reconheciam que ele realizava feitos desconhecidos que eram chamados de “bruxaria”.
- O pequeno grupo de discípulos de Jesus multiplicou-se rapidamente, alastrando-se até Roma.
- Os discípulos de Jesus negavam o politeísmo, viviam vidas moralmente adequadas e idolatravam Cristo como Deus.
O teólogo Norman Geisler declarou:
“Esta visão geral é completamente coerente com a do Novo Testamento”.[9]
Todos esses relatos independentes, religiosos e seculares, falam de um
homem real que combina muito bem com o que é dito de Jesus nos
evangelhos. A Enciclopédia Britânica cita esses vários relatos seculares
da vida de Jesus como prova convincente de sua existência. Ela declara:
“Esses relatos independentes provam que nos tempos antigos os oponentes do cristianismo nunca duvidaram da historicidade de Jesus”.[10]
Impacto Histórico
Uma importante distinção entre um mito e uma pessoa real é como esta
figura impacta a história. Por exemplo, muitos livros foram escritos e
filmes foram produzidos sobre o Rei Artur de Camelot e seus Cavaleiros
da Távola Redonda. Esses personagens tornaram-se tão notáveis que muitos
acreditam terem sido pessoas reais. Porém os historiadores buscaram
pistas da sua existência e não conseguiram descobrir nenhum impacto
histórico exercido nas leis, ética ou religião. Um reino com a
grandiosidade de Camelot teria certamente deixado suas marcas na
história contemporânea. A falta de impacto histórico indica que o Rei
Artur e seus Cavaleiros da Távola Redonda não passam de mito.
O historiador Thomas Carlyle disse: “Nenhum grande homem vive em vão. A
história do mundo é como uma biografia dos grandes homens”.[11] Como indicado por Carlyle, são as pessoas reais, não os mitos, que exercem impacto na história.
Como uma pessoa real, Alexandre afetou a história com suas conquistas
militares, alteração de nações, governos e leis. E sobre Jesus Cristo e
seu impacto no mundo?
Os governos do primeiro século da Judeia e de Roma não foram muito
afetados pela vida de Jesus. O cidadão romano médio não sabia que ele
existiu até muitos anos após sua morte, e a cultura romana permaneceu à
parte de seus ensinamentos por décadas, e muitos séculos se passariam
antes de matar cristãos no coliseu tornar-se um passatempo nacional. O
resto do mundo do mundo teve pouco conhecimento dele. Jesus não liderou
nenhum exército. Ele não escreveu nenhum livro nem mudou nenhuma lei. Os
líderes judeus esperavam ter eliminado sua memória e parecia terem
conseguido.
Hoje, contudo, a Roma antiga está em ruínas. As poderosas legiões de
César e a pompa da potência imperial romana foram esquecidas. E como
Jesus é lembrado hoje? Qual é a sua influência duradoura?
- Mais livros foram escritos sobre Jesus do que sobre qualquer outra pessoa na história.
- Nações usaram suas palavras como base para seus governos. De acordo com Durant, “o triunfo de Cristo foi o início da democracia”.[12]
- Seu Sermão no monte estabeleceu um novo paradigma de ética e moral.
- Escolas, hospitais e trabalhos humanitários foram criados em seu nome. Harvard, Yale, Princeton e Oxford são algumas das universidades que devem aos cristãos sua fundação.
- O papel elevado das mulheres na cultura Ocidental tem suas raízes em Jesus. (As mulheres dos dias de Jesus eram consideradas inferiores e praticamente não pessoas até seus ensinamentos serem seguidos.)
- A escravidão foi abolida no Reino Unido e nos Estados Unidos com base nos ensinamentos de Jesus de que cada vida humana é valiosa.
- Ex-dependentes de drogas e álcool, prostitutas e outros buscando propósito na vida declaram que ele é a explicação para a mudança nas suas vidas.
- Dois bilhões de pessoas consideram-se cristãs. Enquanto algumas são cristãs apenas no nome, outras continuas a influenciar nossa cultura de acordo com os princípios ensinados por Jesus de que toda vida é valiosa e que devemos amar uns aos outros.
Incrivelmente, Jesus causou todo este impacto como resultado de apenas
um período de ministério público de três anos. Se Jesus não existisse,
deve-se imaginar como um mito poderia alterar tanto a história. Quando
perguntaram ao historiador mundial H. G. Wells quem deixou o maior
legado na história, ele respondeu: “nesta questão Jesus fica em primeiro
lugar”.[13]
As evidências documentadas e o impacto histórico apontam para o fato de
que Jesus de fato existiu. E se Jesus de fato existiu, também podemos
esperar descobrir suas marcas nos detalhes históricos. Os mitos não
deixam tais detalhes que os confirmem.
Um dos pontos principais para Durant e outros estudiosos é o fator do
tempo. Mitos e lendas geralmente levam centenas de anos para serem
desenvolvidos—a história de George Washington nunca ter contado uma
mentira é provavelmente uma mentira em si, até dois séculos terem
tornado-a uma lenda. Notícias do cristianismo, por outro lado,
alastraram-se rápido demais para serem atribuídas a um mito ou lenda. Se
Jesus não tivesse existido, os que se opunham ao cristianismo com
certeza teriam intitulado-o um mito desde o início. Mas eles não fizeram
isso.
Tal evidência, em conjunto com os relatos históricos antigos e o impacto
histórico de Jesus Cristo, convencem mesmo os historiadores mais
céticos de que o fundador do cristianismo não era mito nem lenda. Mas um
especialista em mitos não estava tão certo.
Como Muggeridge, o estudioso da Oxford C. S. Lewis estava inicialmente
convencido de que Jesus não passava de um mito. Lewis declarou uma vez:
“todas as religiões, isto é, mitologias… são somente uma invenção do
homem—tanto Cristo quanto Loki”.[14] (Loki é um antigo Deus nórdico. Como Thor, mas sem o rabo-de-cavalo.)
Dez anos após denunciar Jesus como mito, Lewis descobriu detalhes
históricos, incluindo diversos documentos de testemunhas, confirmando
sua existência.
Jesus Cristo impactou a paisagem da história como um grande terremoto. E
este terremoto deixou um rastro maior que o Grand Canyon. Este é o
rastro de evidência que convence os estudiosos que Jesus de fato existiu
e realmente impactou nosso mundo há 2 mil anos atrás.
Um dos céticos que pensaram que Jesus era um mito foi o jornalista
britânico Malcolm Muggeridge. Em uma designação da televisão para
Israel, foram apresentadas a Muggeridge evidências sobre Jesus Cristo
que ele não sabia que existiam. Ao visitar os locais históricos—o local
do nascimento de Jesus em Belém, a cidade de Nazaré, o local da
crucificação e a tumba vazia—um sentido da realidade de Jesus começou a
surgir.
Mais tarde ele declarou:
“Foi quando eu estava na Terra Sagrada para realizar três programas de televisão para a BBC sobre o Novo Testamento que uma… certeza apoderou-se de mim sobre o nascimento, ministérios e crucificação de Jesus. … Eu percebi que de fato existiu um homem, Jesus, que também era Deus”.[15]
Alguns estudiosos alemães altamente críticos dos séculos 18 e 19
questionaram a existência de Jesus, dizendo que tais figuras principais
como Pôncio Pilatos e clérigo chefe Caifás dos relatos do evangelho
nunca foram confirmados como reais. Não foi possível nenhuma resposta
até meados do século 20.
Arqueólogos confirmaram a existência de Pilatos em 1962 quando
descobriram este nome incluído em uma inscrição em uma pedra escavada.
Da mesma maneira, a existência de Caifás era incerta até 1990, quando um
ossuário (caixa de ossos) foi descoberto contendo esta inscrição. Os
arqueólogos também descobriram o que acreditam ser a casa de São Pedro e
uma caverna onde João Batista teria feito seu batizado.
Por fim, talvez a evidência histórica mais convincente da existência de
Jesus foi a rápida ascensão do cristianismo. Como pode ser explicado sem
Cristo? Como esse grupo de pescadores e outros trabalhadores poderiam
ter inventado Jesus em um poucos anos? Durant respondeu sua própria
questão introdutória—Cristo realmente existiu?—com a seguinte conclusão:
Alguns homens simples terem inventado em uma geração uma personalidade não poderosa e atraente, tão elevada, ética e inspiradora de uma visão de irmandade humana, seria um milagre ainda mais incrível do que os registrados nos evangelhos. Após dois séculos de muitas críticas a descrição da vida, personalidade e ensinamentos de Jesus permanecem razoavelmente claras e constituem uma das obras mais fascinantes da história do Ocidente.
O Veredito dos Estudiosos
Clifford Herschel Moore, professor da Universidade de Harvard, declarou
sobre a historicidade de Jesus que “o cristianismo conheceu seu salvador
e redentor e não um deu qualquer cuja história era baseada em fé
mítica. … Jesus foi histórico e não um ser mítico. Nenhum mito remoto ou
desagradável introduziu-se na crente cristão; sua fé baseava-se em
fatos positivos, históricos e aceitáveis”.[16]
Poucos historiadores sérios ainda concordam com as afirmações de Ellen
Johnson e Bertrand Russell de que Jesus não existiu. A ampla
documentação da vida de Jesus por escritores da época, seu profundo
impacto histórico e a evidência tangível e confirmadora da história
persuadiram os estudiosos de que Jesus de fato existiu. Será que um mito
poderia ter feito tudo isso? Apenas alguns estudiosos extremamente
céticos dizem que não.
Dr. Michael Grant da Cambridge escreveu: “resumindo, os métodos críticos
modernos falham em suportar a teoria de Cristo como mito. Ela foi
diversas vezes respondida e eliminada por estudiosos de primeira linha.
Nos últimos anos nenhum estudioso sério se aventuraria a postular a não
historicidade de Jesus”.[17]
O historiador da Yale Jaroslav Pelikan declarou: “independente do que
qualquer um possa pensar ou acreditar sobre ele, Jesus de Nazaré foi uma
figura dominante na história da cultura ocidental por quase vinte
séculos. … É de seu nascimento que a maioria das raças humanas datam
seus calendários, é em seu nome que milhões amaldiçoam e rezam”.[18]
Jesus Voltou Mesmo Dos Mortos?
A grande questão do nosso tempo é “quem é o verdadeiro Jesus Cristo”?
Ele foi somente um homem excepcional ou ele era mesmo Deus feito carne
como Paulo, João e os outros discípulos acreditavam? (A resposta virá no artigo “Jesus é
Deus?”)
As testemunhas de Jesus Cristo realmente falaram e agiram como se
acreditassem que ele fisicamente se ergueu dentre os mortos após sua
crucificação. Se eles estivessem errados, o cristianismo teria se
baseado em uma mentira. Mas se estivessem certos, tal milagre
confirmaria tudo o que Jesus disse sobre Deus, sobre si mesmo e sobre
nós.
Devemos aceitar a ressurreição de Jesus Cristo somente pela fé ou existe
evidência histórica sólida? Muitos céticos começaram investigações
sobre os registros históricos para provar que os registros da
ressurreição são falsos. O que eles descobriram?
Fonte: Y-Jesus Divulgação: Massoreticos
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