29 de julho de 2018

O Desafio de Amar - 30º Dia


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30° Dia
O Amor traz unidade

Pai santo, guarda-os no teu nome, o qual me deste, para
que eles sejam um, assim como nós.
(João 17:11)


Uma das coisas mais importantes a respeito da Bíblia é a maneira como ela está articulada, com temas uniformes em todo seu conteúdo, do início ao fim. Apesar de ter sido escrita num período de 1.600 anos e ter mais de quarenta escritores de várias procedências e níveis de conhecimento, Deus soberanamente a escreveu com uma única voz. E Ele continua falando através da Bíblia hoje, sem que a mensagem chegue errada.

Unidade. União. Igualdade.

Essas são as marcas inabaláveis do nosso Deus.

No início dos tempos, vemos a Sua unidade agir através da Trindade - Pai, Filho e Espírito Santo. Deus, o Pai está lá criando o céu e a terra. O Espírito está se "movendo sobre a face das águas" (Gênesis 1:2). E o Filho, que é "o resplendor da glória de Deus e a expressão exata do Seu ser" (Hebreus 1:3), se juntam para falar e trazer a existência ao mundo. "Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança" (Gênesis 1:26).

Façamos. Nossa.

Os três estão em perfeita união de mente e propósito.

Vemos depois Jesus levantando-se das águas do batismo, e o Espírito descendo em forma de pomba e o Pai anunciando nessa cena majestosa, "Este é meu Filho amado em quem me comprazo" (Mateus 3:17).

Jesus mais tarde diz, "Porque eu desci do céu, não para fazer minha vontade, mas a vontade daquele que me enviou" (João 6:38). O Seu desejo de responder às orações dos seus seguidores é "para que o Pai seja glorificado no Filho" (João 14: 13). Ele pede ao Pai para enviar Seu Santo Espírito, sabendo que o Espírito irá fielmente testificar a respeito do Filho que Ele ama, porque "Pois quem conhece os pensamentos do homem, a não ser o espírito do homem que nele está? Da mesma forma, ninguém conhece os pensamentos de Deus a não ser Espírito de Deus" (1 Coríntios 2: 11).

Pai, Filho e Espírito Santo estão em pura unidade. Eles servem um ao outro, amam um ao outro e honram um ao outro. Apesar de iguais, eles se alegram quando o outro é louvado. Apesar de distintos, eles são um, indivisíveis.

E por essa relação ser tão especial - tão representativa da grandeza e do esplendor de Deus - Ele escolheu nos deixar experimentar um aspecto disso. No relacionamento único entre marido e esposa, dois indivíduos distintos estão espiritualmente unidos em "uma só carne" (Gênesis 2:24). E "o que Deus uniu, ninguém o separe" (Marcos 10:9).

Na realidade, esse mistério é tão sério - e o amor entre marido e esposa tão entrelaçado e completo - que Deus utiliza a imagem do casamento para explicar o Seu amor pela igreja.

A Igreja (a noiva) é mais honrada quando o seu Salvador é adorado e celebrado. Cristo (o noivo), o qual se entregou a si mesmo por ela, é mais honrado quando ele a vê "como Igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável" (Efésios 5:27). Ambos, Cristo e a Igreja, amam e honram um ao outro.

Esta é a beleza da unidade.

Marido - O que aconteceria em seu casamento se você se dedicasse em amor, honra e serviço a sua esposa em todas as coisas? O que aconteceria se você determinasse que a preservação da sua unidade com sua mulher é digna de todo o sacrifício e expressão de amor? O que mudaria em seu lar se você tomasse essa abordagem em seu relacionamento como base diária?

Esposa - O que aconteceria se você estabelecesse como missão fazer tudo possível para promover proximidade de coração com o seu marido? O que aconteceria se qualquer ameaça a unidade de vocês fosse tratada como veneno, câncer, um inimigo a ser eliminado pelo amor, pela humildade e renúncia? Em que se tornaria o seu casamento se você nunca mais estivesse disposta a ver a unidade de vocês destruída?

A unidade da Trindade, como é vista através da história e continuará sendo vista no futuro, é evidência do poder da unidade. Ela é inquebrável. Infinita. E esta é a mesma realidade espiritual que se esconde em seu lar e endereço. Apesar de se apresentar em forma de planejamento de trabalho; visitas médicas e idas ao supermercado, a unidade é o laço eterno que percorre as experiências diárias do que você chama de "seu casamento", dando a ele um propósito para ser defendido por toda vida.

Então, ame este que é parte do seu corpo tanto quanto você. Sirva a este cuja necessidade não pode ser separada da sua própria necessidade. Honre este que, quando sobe ao pedestal do seu amor, lhe eleva também aos olhos de Deus, tudo ao mesmo tempo.

» Desafio de hoje »
Separe uma área que cause divisão em seu casamento e olhe para ela hoje como uma oportunidade única de orar. Peça deus para revelar o que há no seu ração que está ameaçando sua unidade com seu cônjuge. Ore para que deus faça o mesmo com ele. E se for apropriado, discuta abertamente esse problema, buscando de deus a unidade.

OBS: Anote as suas experiências quando você concluir o desafio.

Deus abriu seus olhos para as coisas que podem estar criando um ponto de discórdia? Como você pretende reagir? O que você espera que Deus faça em seu cônjuge também?

O Senhor, o nosso Deus, é o único Senhor. 
(Deuteronômio 6:4)

Fonte: O Desafio de Amar

26 de julho de 2018

Série: Aprenda a evangelizar com Paulo (10/13)


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Bem-vindos à nova série de postagem “Aprenda a evangelizar com o apóstolo Paulo”. Ela foi adaptada do eBook “Transtornando o Mundo” de John Crotts, disponível para download gratuito.

Nesta postagem, Crotts explica mais dois pontos da mensagem evangelística de Paulo para intelectuais não-judeus.

3. Deus é o Senhor das nações
De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação; para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar, bem que não está longe de cada um de nós; pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos (Atos 17:26-28a).

Todas as pessoas, em última instância, encontram sua fonte na pessoa original, Adão. Os atenienses acreditavam que seus ancestrais haviam, literalmente, surgido do solo grego. Como os judeus, que enxergavam o mundo como formado por judeus e gentios, os atenienses separavam o mundo em gregos e bárbaros. Se, como Paulo afirmou, o mesmo Deus fez todas as nações a partir de um único homem, os atenienses teriam que engolir um enorme caroço de orgulho. É como se Paulo estivesse dizendo: “Vocês e os bárbaros são parentes. Vocês não são nada melhores ou diferentes deles”.

Não importa a cor do cabelo, o tom de pele ou quaisquer outras características físicas, toda a humanidade veio de um único Deus, por meio de um homem e uma mulher. Em sua busca por proclamar, com fidelidade, a mensagem de reconciliação de pessoas pecadoras com um Deus santo, nunca a faça com um senso de superioridade contra qualquer pessoa. Todas as pessoas foram feitas por Deus, por meio de Adão; todas as pessoas caíram em pecado por meio de Adão; todas as pessoas precisam de salvação por meio do último Adão, Jesus Cristo.

Não apenas todas as pessoas do mundo se originaram com Deus, mas igualmente as diferentes épocas, períodos e limites de cada grupo de pessoas, ao longo da história. Isso parece enfatizar que Deus designou determinados momentos para nações específicas prosperarem.

Deus é até mesmo aquele que determina todas as fronteiras de cada nação no planeta. Este fato foi colocado em música, muito tempo atrás, no Cântico de Moisés, em Deuteronômio 32:8: “Quando o Altíssimo distribuía as heranças às nações, quando separava os filhos dos homens uns dos outros, fixou os limites dos povos, segundo o número dos filhos de Israel”. Certamente, parece que algumas daquelas fronteiras se moveram para trás e para frente ao longo dos anos. Deus conhece e controla esses movimentos. Cada tirano que já tentou tomar o poder sobre as nações foi, em última análise, estabelecido por Deus. Eras antes da constituição das Nações Unidas, Deus determinou cada fronteira de cada país e império, que algum dia traçaria as linhas em um mapa. Isto foi verdade para a Grécia antiga, quer os atenienses reconhecessem este fato ou não! O domínio soberano de Deus se estende ao longo de toda a história.

O evangelho não é uma mera mensagem tribal de uma pequena seita do Oriente Médio. Mas é, antes de tudo, boas novas globais do Deus cósmico. O propósito de Deus em ordenar tempos e locais para o bem-estar do homem é “para buscarem a Deus se, porventura, tateando, o possam achar” (Atos 17:27).

Toda revelação geral torna a humanidade responsável por buscar a Deus. Deus proclama a verdade sobre si próprio, por meio da criação e da consciência das pessoas, graciosamente cuida de suas necessidades físicas e até mesmo as separa em nações com fronteiras. Assim sendo, a criatura deve buscar seu Criador. Este é o ritmo escutado ao longo de toda a Bíblia.

Buscai o SENHOR enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. (Isaías 55:6)

Do céu olha o SENHOR para os filhos dos homens, para ver se há quem entenda, se há quem busque a Deus. (Salmo 14:2)

Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração. (Jeremias 29:13)

Pedi, e dar-se-vos-á; buscai e achareis; batei, e abrir-se-vos-á. (Mateus 7:7)

Pessoas sentem que o seu caminho até Deus é como procurar por um objeto escondido em um quarto escuro, ou como um homem clinicamente cego tropeçando ao seu redor, enquanto tenta encontrar seus óculos. De forma indireta, Paulo está dizendo que os atenienses falharam em sua busca por Deus. Como criaturas feitas à imagem de Deus, nós sabemos que Deus existe. Por causa da queda, no entanto, passamos a desejar mais o nosso pecado do que chegar ao conhecimento da verdade sobre Deus. Nós distorcemos a verdade revelada de Deus, suprimindo-a tanto quanto podemos. Adoramos criaturas, ao invés do Criador (Romanos 1.20).

Em sua busca por se engajar com incrédulos, a revelação geral de Deus é um ótimo ponto para começar.

Paulo continua seu discurso encorajando os atenienses de que o único Deus verdadeiro “não está longe de cada um de nós”. Não é culpa de Deus que as pessoas tenham se separado dele, tateando no escuro. Ele não está distante, irreconhecível ou desinteressado. No que se refere a Deus, a ignorância não é uma desculpa. Paulo finaliza seu discurso com uma poderosa citação de Epimênides de Cnossos, em Creta: “pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos” (Atos 17:28a). Trazendo esta ideia de um contexto pagão, Paulo a usa para fazer um argumento espiritual. Paulo cita este mesmo poema em Tito 1:12, onde ele diz: “Foi mesmo, dentre eles, um seu profeta, que disse: Cretenses, sempre mentirosos, feras terríveis, ventres preguiçosos”. Há muitas oportunidades para emprestarmos frases da nossa cultura para fazer um argumento espiritual com as outras pessoas. Paulo construiu pontes para se conectar com seus ouvintes. Em 1 Coríntios 9:19, ele diz: “Porque, sendo livre de todos, fiz-me escravo de todos, a fim de ganhar o maior número possível”.

Jesus regularmente colocava conceitos familiares ao lado de verdades espirituais desconhecidas, em suas parábolas. Ele usava histórias da época sobre plantação de campos, pesca, cuidados com a vinha, compra de imóveis, caça ao tesouro e até mesmo panificação, para ensinar lições espirituais vitais.

Uma palavra de atenção deve ser dada aqui. Algumas vezes, a metodologia de Paulo tem sido usada para encorajar as pessoas a mergulhar profundamente nas águas perigosas da cultura contemporânea, a fim de aprender como as pessoas fora da igreja pensam. Conquanto seja nossa responsabilidade falar as palavras eternas da verdade de Deus, de forma que nossos ouvintes possam compreender, o mundo é um lugar perigoso. Há uma razão para o aviso de João: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (1 João 2:15). Judas descreve a evangelização de linha de frente em uma linguagem terrível: “Salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne” (Judas 1:23). Quando você se envolve com pessoas que estão à beira do inferno, cuidado para não sair chamuscado! Em seus esforços para navegar pelo mundo, a fim de chegar a uma linguagem e ideias com as quais não-cristãos possam se conectar, você sempre precisa estar atento à correnteza do maligno.

Será que essa citação antiga, mencionada acima, e a que a segue na segunda metade do versículo 28 (“pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos”, e, “Porque dele também somos geração”) é realmente tão ultrarrelevante como alguns a fizeram parecer? Eu entendo que Paulo vivia em uma época pré-internet, mas essas citações parecem longe de serem contemporâneas. A primeira citação de Paulo data do sexto século antes de Cristo. A segunda citação foi escrita por Arato, em torno de 280 a.C. Epimênides e Arato dificilmente se qualificam como estrelas do rock atenienses! Paulo transporta essas palavras poéticas por aproximadamente 600 e 300 anos até sua mensagem. Não sei se seria supermaneiro citar o primeiro presidente dos Estados Unidos, George Washington, para o cara no Starbucks. Ou, que tal alguém da Idade Média? Com certeza George Washington disse e fez muitas coisas memoráveis, mas ele não é exatamente a estrela principal de um dos filmes que arrebentaram nos cinemas na última semana.

Paulo usou a primeira citação para dizer que a vida é toda voltada para Deus. Sua existência corpórea, o exercício da sua mente, vontade e emoções, sua existência mental e espiritual, todas dependem de Deus. Tudo acontece nele. Vocês, atenienses, assumiram que são tão importantes. Vocês pensam que surgiram do solo da Grécia. Vocês acham que o mundo é constituído apenas de atenienses e bárbaros. Mas o verdadeiro Deus é muito maior do que vocês pensam!

4. Deus é o pai da humanidade
…como alguns dos vossos poetas têm dito: Porque dele também somos geração.

Sendo, pois, geração de Deus, não devemos pensar que a divindade é semelhante ao ouro, à prata ou à pedra, trabalhados pela arte e imaginação do homem (Atos 17:28b-29)

A segunda citação, no versículo 28, nos leva à quarta forma de Paulo para direcionar seus ouvintes para longe da idolatria em direção ao caminho da verdade.

Conforme já vimos, Arato, o escritor estoico do terceiro século antes de Cristo, que era da Sicília, a terra natal de Paulo, foi a fonte de Paulo para a sua segunda citação pop. O vislumbre da verdade em Arato, que Paulo faz brilhar, é sobre a natureza de Deus. Os gregos pensavam que a natureza divina estava no homem, mas a Bíblia ensina que o homem é criado por Deus, à imagem de Deus. Arato estava escrevendo sobre Zeus. Então, embora ele tenha trombado com alguma verdade autêntica sobre a natureza de “Deus”, ela era incompleta e inadequada.

De forma geral, pode-se dizer que Deus é o pai de todas as suas criaturas. De forma especial, ele é o pai adotivo apenas dos crentes em Cristo. É a forma geral, contudo, que Paulo usa para fazer sua argumentação a partir do poema pagão. Visto que todos somos geração de Deus, não podemos pensar que o ser divino é alguma forma de invenção humana.

Nós derivamos e dependemos de Deus. É ridículo pensar no Deus vivo como sendo uma estátua feita de ouro ou prata, não importa o quão talentoso ou hábil seja o artista, ou mesmo quanto o ouro possa valer. Um mero monumento feito por mãos humanas jamais poderia representar o Deus Pai da humanidade!

25 de julho de 2018

O Desafio de Amar - 29º Dia


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29° Dia
A motivação do Amor

Servindo de boa vontade como ao Senhor, 
e não como aos homens.
(Efésios 6:7)


Não é preciso ter muita experiência para descobrir que o seu cônjuge nem sempre irá lhe motivar. Na realidade, muitas vezes ele irá lhe desmotivar. Com mais freqüência do que você gostaria, parecerá difícil encontrar inspiração para demonstrar amor. Talvez ele nem receba seu amor quando você tentar expressá-lo. Essa é simplesmente a natureza da vida, mesmo em casamentos saudáveis.

Porém, apesar dos temperamentos e emoções criarem motivações oscilantes, certamente o amor permanecerá no mesmo lugar, o tempo inteiro. Quando Deus é a sua razão de amar, sua habilidade para amar é garantida.

Isso acontece porque o amor vem d’Ele.

Pense dessa maneira. Quando você era criança, seus pais certamente estabeleceram regras para você seguir. Você tinha hora para dormir. Seu quarto tinha que ser mantido limpo. Seu dever de casa precisava ser feito antes de você ir brincar. Se você foi igual a maioria das outras pessoas, você se acostumava com essas regras à medida que as obedecia. E provavelmente você não as obedeceria, de modo algum, se hão fosse motivado pelas imposições que, uma vez desrespeitadas, traziam conseqüências sérias.

Mas se você se encontrou com Cristo ao longo do caminho ou recebeu qualquer tipo de ensinamento bíblico, você provavelmente foi exposto à essa ideia - "Vós, filhos, obedecei em tudo a vossos pais; porque isto é agradável ao Senhor" Colossenses 3:20). Se você acreditou nisso de todo coração, certamente você entendeu que não daria satisfação aos seus pais para sempre.

Isso não representava mais uma batalha de vontades entre você e uma figura de autoridade de carne e osso. Era, sim, entre você e Deus. Sua mãe e seu pai eram apenas os intermediários.

Como se constata posteriormente, contudo, o relacionamento entre pais e filhos não é a única coisa aprimorada pelo fato de Deus ser sua motivação principal. Considere as seguintes áreas onde agradar a Deus deve ser o seu alvo:

Trabalho
"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, como ao Senhor, e não aos homens" (Colossenses 3:23).

Serviço
"Vós, servos, obedecei em tudo a vossos senhores segundo a carne, não servindo somente à vista como para agradar aos homens, mas em singeleza de coração, temendo ao Senhor" (Colossenses 3:22).

Tudo
"E tudo quanto fizerdes, fazei-o de coração, (como ao Senhor), e não aos homens, sabendo que do Senhor recebereis como recompensa a herança; servi a Cristo, o Senhor" (Colossenses 3:23-25).

Até o casamento
"Vós, mulheres, sede submissas a vossos maridos, como convém no Senhor". (Colossenses 3:18) "Vós, maridos, amai a vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela" (Efésios 5:25).

O amor que é exigido por você no casamento não depende da gentileza ou conveniência do seu cônjuge. O amor entre o marido e a esposa deve ter um objetivo principal: honrar ao Senhor com devoção e sinceridade. O fato de que esse processo abençoa ao nosso(a) amado(a) é simplesmente um benefício adicional maravilhoso.

Essa mudança de foco e perspectiva é crucial para um cristão. Ser capaz de acordar sabendo que Deus é nossa fonte e provisão - não somente das suas necessidades, mas também das necessidades do seu cônjuge - muda totalmente a razão de interagir com ele.

Não é mais essa pessoa imperfeita que decide quanto amor você demonstrará, mas sim este Deus totalmente perfeito que pode usar até mesmo uma pessoa imperfeita como você para derramar a bênção do amor em outra pessoa.

O relacionamento com a sua esposa tem se tornado cada dia mais difícil? Você está perdendo a paciência com a capacidade dela de sempre discordar de você? Ela não para de fazer isso nem por um
instante? Não negue o seu amor só porque ela pensa diferente de você. Ame-a como ao Senhor.

Seu marido está se afastando de você, não compartilhando seus pensamentos e aparentemente mergulhado em algo que não quer compartilhar? Você se sente ofendida pela indisposição dele de se abrir? Você está cansada do modo tão breve como ele lhe trata, e da maneira como ele atende às necessidades das crianças, deixando, às vezes, a desejar? Não reaja com uma dose dupla de silêncio e desatenção. Ame-o assim mesmo como ao Senhor.

O amor motivado por pura obrigação não permanece por muito tempo. E o amor motivado somente por condições favoráveis nunca terá a garantia de oxigênio suficiente para manter-se respirando. Somente o amor ofertado a Deus - devolvido a Ele em gratidão por tudo o que tem feito - é capaz de se manter quando todas as outras razões perderem a capacidade de nos estimular.

Aqueles que se sentem bem com casamentos medíocres podem deixar o seu amor para arriscar esperar pelo melhor. Mas se você assume o compromisso de dar ao seu cônjuge o melhor amor possível, você precisa buscar a maior motivação do amor. O amor que tem a Deus como foco principal é ilimitado no que se refere ao nível que pode atingir.

» Desafio de hoje »
Antes de ver seu cônjuge hoje. Ore por ele e por suas necessidades. Diga "eu te amo" sendo fácil para você ou não. Então expresse amor de maneira sensível. Volte a deus em oração mais uma vez. Agradecendo a ele por ter lhe dado o privilégio de amar essa pessoa tão especial - incondicionalmente. Assim como ele ama vocês dois.

OBS: Anote as suas experiências quando você concluir o desafio.

Como essa mudança de motivação afeta seu relacionamento e suas motivações? O que isso lhe inspira afazer? O que isso lhe inspira a deixar de fazer?

Porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
 (Josué 24: 15)

Fonte: O Desafio de Amar

22 de julho de 2018

Série: Aprenda a evangelizar com Paulo (9/13)


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Bem-vindos à nova série de postagem “Aprenda a evangelizar com o apóstolo Paulo”. Ela foi adaptada do eBook “Transtornando o Mundo” de John Crotts, disponível para download gratuito.

Nesta postagem, Crotts explica dois pontos da mensagem evangelística de Paulo para intelectuais não-judeus.

Paulo já havia observado a cor local de Atenas por algumas semanas. Ele havia caminhado por entre a sua floresta de ídolos. Ele havia falado com pessoas nas sinagogas, na praça e no centro da cidade. Ele conhecia as crenças básicas dos filósofos de seus dias. Agora ele está no centro do palco, no próprio Areópago. Conforme ele abre sua boca, seu olhar vai se fixando sobre a incrível religiosidade dos atenienses.

Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: AO DEUS DESCONHECIDO. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio. (Atos 17:22-23)

A assertiva sobre a profunda religiosidade deles poderia ser tomada de forma positiva ou negativa. A palavra “religião” possui uma vasta gama de significados potenciais. Positivamente, pode significar piedade. Negativamente, pode significar coisas tão tenebrosas quanto superstição ou adoração satânica. Quando Paulo começou a falar, seus ouvintes podem ter entendido, inicialmente, como um elogio. Mas, conforme ele continuou seu discurso, sua verdadeira opinião da religiosidade dos atenienses veio à tona: seus rituais e filosofias à parte de Deus eram vazios e tolos.

A prova da declaração de Paulo veio de suas observações dos objetos de culto deles. Um, em particular, chamou sua atenção. Ele descobriu um altar “ao deus desconhecido”. A própria existência de tal coisa é uma confissão impressionante de um povo orgulhoso, intelectual e sofisticado. “Eu não tenho a menor ideia da identidade desse deus que estou adorando! Eu compreendo, pelo menos um pouco, que posso não ter descoberto todos os mistérios da vida, afinal de contas!”

Arqueólogos falharam em encontrar um ídolo com essas exatas inscrições (“ao deus desconhecido”) nas ruínas da antiga Atenas, mas muitas fontes antigas fazem referência a inscrições similares. Um viajante grego chamado Pausânias, em 150 d.C., disse que próximo de Atenas havia altares de deuses tanto com nome, quanto sem.

Paulo usou esse traço da cultura ateniense para apresentar um entendimento correto do único Deus verdadeiro. A confissão deles de sua ignorância tornou-se a base para a mensagem de Paulo, enchendo suas mentes vazias com fatos do verdadeiro Deus vivo.

Eventos da atualidade e realidades culturais podem ser muito úteis para mudar o curso de uma conversa para as coisas de Deus. Que temas, hoje, podem se tornar pontes para uma conversa sobre o evangelho? Incertezas econômicas ou questões políticas podem se tornar um elo para falar do reino inabalável de Deus. Uma nova descoberta científica pode ser útil em apontar as pessoas para a criatividade e poder do Criador. Os padrões de certo e errado de Deus podem emergir de uma conversa que comece tratando de uma questão de ética no trabalho. Qualquer ato de sacrifício chama a mente para o sacrifício final que o Salvador fez pelos pecadores. Conquanto, talvez, nós não possamos construir uma ponte sobre cada assunto, a disciplina de intencionalmente fabricar alguns desses elos culturais fortalecerá suas habilidades no meio de conversas sobre essas questões.

Não havia qualquer conexão real entre o santuário ateniense de ídolos da ignorância e o verdadeiro Deus. O ponto de Paulo foi enfatizar as lacunas no conhecimento religioso deles. Ele não está dando crédito à ideia errada de que todas as religiões são iguais. A comparação que Paulo usou como plataforma de lançamento para sua apresentação do evangelho tinha como objetivo, unicamente, apontar a ignorância deles, não validar o culto idólatra. Ele expôs o fato de que eles adoravam em ignorância, mas não disse nada que pudesse confirmar a ideia de que eles estavam adorando o verdadeiro Deus naquela ignorância.

Perceba que o objetivo de Paulo é proclamar a Deus, não provar aos atenienses que ele é Deus. Todos sabem da existência de Deus, de uma forma limitada, por causa da criação e nossa própria consciência (Romanos 1:18-32). De acordo com a Palavra de Deus, mesmo quando as pessoas afirmam serem ateístas ou defensoras de alguma outra religião, elas estão cientes da verdade mais profunda em suas consciências – que Deus existe, que ele tem suas leis e que julgará suas criaturas. O grau de conhecimento de cada um é suficiente para condenar aqueles que rejeitam essa revelação geral, mas não é o bastante para salvá-los. Os pagãos trabalham arduamente para suprimir essas verdades e adorar deuses substitutos no lugar do que eles conhecem. Ao proclamar a verdade sobre Deus, não se esqueça de que você tem um aliado bem na mente do seu ouvinte – o conhecimento dele de que Deus existe.

Paulo busca preencher as lacunas no entendimento dos atenienses proclamando a visão geral das verdades sobre Deus. O conhecimento que as pessoas têm da criação e de suas consciências precisa ser preenchido com o evangelho. O restante do discurso de Paulo leva seus ouvintes aos elementos essenciais do próprio evangelho. Paulo proclamou Deus de cinco maneiras, direcionando-os para longe de sua idolatria e em direção à verdade.

1. Deus criou e governa sobre todas as coisas
O Deus que fez o mundo e tudo o que nele existe, sendo ele Senhor do céu e da terra, não habita em santuários feitos por mãos humanas. (Atos 17:24)

Opondo-se diretamente à ênfase dos epicureus, de que os deuses ou não existem, ou foram removidos de toda sua relevância, Paulo simplesmente afirma isso! Deus existe. Deus fez você e todo o resto. Deus governa sobre tudo. Não há diálogo sobre o acaso, combinações aleatórias de átomos ou a eternidade da matéria. Ele simplesmente se abaixa e puxa o tapete de sob os pés dos epicureus com apenas uma mão.

Com a outra mão, ele puxa o tapete sob as sandálias dos estoicos. Sendo virtualmente panteístas, os estoicos adoravam seus deuses ao adorar a criação. Em contraste com suas ideias erradas, Paulo afirma que um único Deus fez toda a criação – esse Deus não está na criação; ele é Senhor sobre ela.

Embora o público não soubesse a fonte sagrada do discurso de Paulo, suas afirmativas derivavam do Antigo Testamento.

Assim diz Deus, o SENHOR, que criou os céus e os estendeu, formou a terra e a tudo quanto produz; que dá fôlego de vida ao povo que nela está e o espírito aos que andam nela… (Isaías 42:5)

porque, em seis dias, fez o SENHOR os céus e a terra, o mar e tudo o que neles há. (Êxodo 20.11).

O problema com o debate entre criação e evolução é que pessoas pecaminosas não chegam com suas mentes objetivas e desenviesadas. Pessoas pecaminosas não querem que o design inteligente ou o criacionismo estejam certos, porque isso significaria que há um Criador. Se há um Criador, então ele terá algo a dizer sobre a forma como suas criaturas estão vivendo. Quando se combina o testemunho interior da consciência do cientista com aquilo que ele ou ela já sabe a partir da observação da criação de Deus, a verdade apoderada (ou adquirida por meio de pesquisa) é significativa e poderosa. A única forma para essa pessoa manter um senso de independência do Criador é suprimindo a verdade, ao dar preferência a filosofias rivais, ainda que falsas.

Os homens de Atenas, a quem Paulo estava se dirigindo, não acreditavam na criação ou em um criador pessoal. Paulo sabia disso, mas ele também sabia que os atenienses, debaixo de todo aquele seu discurso, estavam conscientes daquelas realidades por causa da revelação geral. Então, ele lhes fala da verdade que eles já conheciam, mas estavam suprimindo.

A criação é um bom ponto de partida ao se engajar em uma conversa com um cético. Embora a maioria das pessoas diga que elas não acreditam em Deus como criador, internamente elas sabem que é verdade. Provar seus pontos cientificamente pode ser a melhor saída em alguns ambientes, mas lembre-se de que você não está lidando com ouvintes objetivos. Na maioria dos casos, siga o exemplo de Paulo: simplesmente fale a verdade. Estabelecer a Deus como o Criador e Senhor é vital, ao mostrar a alguém a sua violação das leis dele. Quando elas reconhecem sua culpa perante o Criador do mundo, elas estão muito mais próximas de reconhecer a necessidade de um Salvador.

Este grande Deus que Paulo proclamou não pode ser aprisionado em estruturas feitas por mãos de homens. Aquele que criou e governa sobre todas as coisas não habita em caixas feitas por homens. As palavras de Paulo, mais uma vez, emergem do Antigo Testamento, embora ele não tenha citado exatamente capítulos e versículos.

Mas, de fato, habitaria Deus na terra? Eis que os céus e até o céu dos céus não te podem conter, quanto menos esta casa que eu edifiquei. (1 Reis 8:27)

2. Deus sustenta o universo
Nem é servido por mãos humanas, como se de alguma coisa precisasse; pois ele mesmo é quem a todos dá vida, respiração e tudo mais. (Atos 17:25)

A insensatez que é ter de cuidar de deuses feitos por homens é um tema recorrente na Bíblia. O Deus verdadeiro ridiculariza aqueles que participam de tais costumes vazios.

Porque os costumes dos povos são vaidade; pois cortam do bosque um madeiro, obra das mãos do artífice, com machado; com prata e ouro o enfeitam, com pregos e martelos o fixam, para que não oscile. Os ídolos são como um espantalho em pepinal e não podem falar; necessitam de quem os leve, porquanto não podem andar. Não tenhais receio deles, pois não podem fazer mal, e não está neles o fazer o bem. (Jeremias 10.3-5)

Em contraposição, para aqueles que são necessitados, Deus é a fonte de toda a vida:

Escuta, povo meu, e eu falarei; ó Israel, e eu testemunharei contra ti. Eu sou Deus, o teu Deus. Não te repreendo pelos teus sacrifícios, nem pelos teus holocaustos continuamente perante mim. De tua casa não aceitarei novilhos, nem bodes, dos teus apriscos. Pois são meus todos os animais do bosque e as alimárias aos milhares sobre as montanhas. Conheço todas as aves dos montes, e são meus todos os animais que pululam no campo. Se eu tivesse fome, não to diria, pois o mundo é meu e quanto nele se contém. Acaso, como eu carne de touros? Ou bebo sangue de cabritos? Oferece a Deus sacrifício de ações de graças e cumpre os teus votos para com o Altíssimo; invoca-me no dia da angústia; eu te livrarei, e tu me glorificarás.(Salmo 50.7-15)

Atualmente, as pessoas domesticam Deus em suas próprias mentes. Embora elas não tentem produzir imagens dele a partir de troncos de árvores, apenas pergunte às pessoas qual elas pensam ser o papel de Deus nas questões atuais. Respostas como: “Meu Deus jamais permitiria uma tragédia dessas”, “Aquela situação também fez Deus chorar”, ou “Deus não tinha o poder para impedir o sofrimento”, enchem o coração de muitos em nossos dias. Será que nossa geração não é igualmente culpada de fabricar deuses, como aquela de Atenas?

Paulo fez afirmações audaciosas contra as crenças de seus ouvintes, que acreditavam em deuses distantes e apáticos com relação às suas vidas. “Deus”, Paulo proclamou, “está ativamente dando-lhes vida e fôlego, enquanto vocês se assentam aqui diante de mim!”. Para aqueles que acreditavam haver uma fagulha divina em todas as coisas, Paulo contra-argumentou que o Deus vivo, tanto está separado de sua criação, quanto é o seu sustentador.

Fonte: Voltemos ao Evangelho

O Desafio de Amar - 28º Dia


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28° Dia
O Amor se sacrifica

Cristo deu a sua vida por nós; 
e nós devemos dar a vida pelos irmãos.
(1 João 3: 16)


A vida pode ser difícil. Mas o que geralmente queremos dizer é que a nossa vida pode ser difícil. Somos os primeiros a sentir a dificuldade quando somos maltratados e perturbados. Estamos prontos a nos aborrecer quando somos os que se sentem destituídos ou depreciados. Quando a vida é difícil para nós, percebemos.

Entretanto, com freqüência, a única maneira de percebermos que a vida é difícil para nosso cônjuge é quando ele começa a reclamar dela. Então, no lugar do cuidado verdadeiro ou pressa em socorrer, é provável pensarmos que ele teve uma atitude ruim. A dor e a pressão que ele está enfrentando não são sentidas por nós da mesma maneira que sentimos quando é a nossa dor e a nossa pressão. Quando queremos reclamar, esperamos que todos entendam e sintam pena de nós.

Isso não acontece quando o amor está em ação. O amor não reclama pelos sinais óbvios de sofrimentos. Antes das preocupações e problemas começarem a enterrá-lo, o amor já entrou no modo de ação. Ele vê o peso começando a incomodar e intervém para ajudar. É por esta razão que o amor deseja que você seja sensível ao seu cônjuge.

O amor faz sacrifícios. Ele lhe mantém tão sintonizado com as necessidades do seu cônjuge que geralmente você atende antes mesmo de ser solicitado. E quando você não nota previamente e precisa que o seu cônjuge diga o que está acontecendo, o amor age no coração do problema.

Mesmo quando a aflição do seu cônjuge se revela por meio de acusações pessoais, o amor demonstra compaixão em lugar de se tornar defensivo. O amor lhe inspira a dizer "não" ao que você quer, para dizer "sim" às necessidades do seu cônjuge.

Foi isso o que Jesus fez. "Ele deu a Sua vida por nós" para nos mostrar que "devemos também dar a nossa vida por outros. Ele nos ensinou que a prova do amor está em reconhecer a necessidade nos outros, e então fazer o possível para satisfazê-las. Porque tive fome, e me destes de comer; tive sede, e me destes de beber; era forasteiro, e me acolhestes; estava nu, e me vestistes; adoeci, e me visitastes; estava na prisão e fostes ver-me" (Mateus 25:35-36).

Esses são os tipos de necessidades as quais você precisa estar atento em sua esposa ou marido. Em lugar de ficar chateado porque ele (a) não lhe trata do jeito que você espera, deixe o amor lhe separar dessa auto piedade e voltar a sua atenção para a necessidade do seu cônjuge.
  • Ele sente "fome" - precisa de você sexualmente, mesmo quando você não está a fim?
  • Ela tem "sede" - anseia pelo tempo e pela atenção que você dá a todas as outras pessoas?
  • Ele parece um "estranho" - inseguro no trabalho, precisando que o lar seja um refúgio e um santuário?
  • Ela está "nua" - assustada ou envergonhada, desesperada pela proteção da afirmação do seu amor?
  • Ele se sente "doente" - fisicamente cansado e precisando que você o afaste das perturbações?
  • Ela se sente em uma "prisão" - temerosa e deprimida, precisando de alguma segurança e intervenção?

O amor está disposto a sacrificar-se para ver que as necessidades do seu cônjuge têm o seu melhor esforço e foco. Quando sua esposa ou seu marido encontra-se oprimido (a) e sob extrema pressão, o amor lhe convida a colocar de lado o que é mais essencial em sua própria vida para ajudar, mesmo se for simplesmente a atenção em uma conversa.

Geralmente, ele só precisa falar sobre o problema até que tudo seja acordado. Ele precisa ver em seus olhos atenciosos que você realmente se importa com o que isso está custando a ele, e leva a sério o fato de ajudá-lo a encontrar respostas. Ele precisa que você ore com ele sobre o que fazer, e então acompanhar a questão para ver como ela está se resolvendo.

As palavras "Como posso ajudá-lo?" precisam estar na ponta de sua língua.

A solução pode ser simples e fácil de fazer, ou pode ser complexa e custosa, exigindo tempo, energia e muito esforço. Em ambos os casos, você deve fazer o máximo para suprir as verdadeiras necessidades daquele que é parte de quem você é. Afinal de contas, quando você ajuda seu cônjuge, você também está se ajudando. Essa é a parte bela de se sacrificar pelo seu cônjuge. Jesus fez isso por nós e Ele estende a Sua graça para fazermos o mesmo pelos outros.

Quando os cristãos do Novo Testamento começaram a caminhar em amor, a vida de todos eles foi marcada por comunhão e sacrifício. As batidas de seus corações eram para adorar ao Senhor e servir Seu povo. "Todos os que criam estavam unidos e tinham tudo em comum. E vendiam suas propriedades e bens e os repartiam por todos, segundo a necessidade de cada um" (Atos 2:44-45). Como Paulo disse à uma dessas igrejas uma década mais tarde, "Eu de muito boa vontade gastarei, e me deixarei gastar pelas vossas almas" (2 Coríntios 12: 15). As vidas que foram ressuscitadas da morte pelo sacrifício de Jesus devem estar prontas e dispostas a se sacrificarem diariamente para suprir as necessidades dos outros.

» Desafio de hoje »
Qual é a maior necessidade do seu cônjuge nesse momento? Existe alguma necessidade que você pode suprir hoje através de um ato corajoso de sacrifício da sua parte? Independente da necessidade, ser grande ou pequena. Proponha-se a fazer o que você puder para suprira necessidade.

OBS: Anote as suas experiências quando você concluir o desafio.

Quanto do estresse do seu cônjuge é causado por sua falta de iniciativa ou preocupação? Quando você expressou o desejo de ajudar, como ele recebeu sua atitude? Existem outras necessidades que você pode e suprir.

Levai as cargas uns dos outros, 
e assim cumprireis a lei de Cristo.
(Gálatas 6:2)

Fonte: O Desafio de Amar