30 de junho de 2018

O Desafio de Amar - 17º Dia


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17° Dia
O Amor traz intimidade

Aquele que cobre uma ofensa promove amor, mas quem
a lança em rosto separa bons amigos. 
(Provérbios 17:9)

Podemos ser próximos de um amigo que conhecemos desde criança ou desde os dias da faculdade. Podemos ser próximos a um irmão ou irmã, a nossos pais, ou a um primo que tem aproximadamente a mesma idade que nós. Mas nada se compara a proximidade existente entre um marido e uma esposa. O casamento é o relacionamento mais íntimo do ser humano.

É por esta razão que precisamos muito da intimidade. Cada um de nós nasce com a necessidade inata de ser conhecido, amado e aceito. Queremos que as pessoas saibam nosso nome, nos reconheçam quando nos encontrarem e nos valorizem. A possibilidade de compartilhar nossa casa com outra pessoa que nos conhece até nos detalhes mais íntimos é parte do prazer mais profundo do casamento.

Contudo, essa grande bênção é também terreno de seu maior perigo. Alguém que nos conhece tão intimamente pode nos amar como nunca imaginamos, ou pode nos ferir de formas, quem sabe, irrecuperáveis. Ela é tanto o fogo quanto o temor do casamento.

Qual desses dois você está experimentando em seu lar nesse momento? Os segredos que o seu cônjuge sabe sobre você são motivo de vergonha ou razão para ficarem mais próximos? Se seu cônjuge fosse responder a essa pergunta, ele diria que você o faz sentir seguro ou assustado?

Se o lar não é considerado um lugar de segurança, os dois serão tentados a buscá-la em qualquer outro lugar. Talvez em uma outra pessoa, iniciando um relacionamento que, ou flerta com o adultério ou realmente entra nele. Talvez possamos buscar conforto no trabalho ou em atividades ao ar livre, algo que nos separa parcialmente da intimidade, mas também nos mantém próximo às pessoas que nos respeitam e nos aceitam.

O marido ou a esposa não deve se sentir pressionado a ser perfeito para que receba aprovação. Ele (a) não deve andar sobre cascas de ovos com medo de fazer algo que desagradará o outro, justamente quando deveria se sentir confortável andando com seus próprios pés. A Bíblia diz, "No amor não há medo; antes o perfeito amor lança fora o medo" (I João 4:18). Liberdade deve ser a atmosfera do casamento. Como Adão e Eva no jardim, a proximidade deve intensificar somente a intimidade. Estar "nu" e "não se envergonhar" (Gênesis 2:25) deve existir na mesma frase em seu casamento - fisicamente e emocionalmente.

Evidentemente, este é um território delicado. O casamento descarrega a bagagem da outra pessoa na sua vida, e a sua na dela. Os dois têm motivos para ficarem constrangidos porque tiveram muitas coisas pessoais reveladas a outro ser humano. Mas esta é a sua oportunidade de proteger todas essas informações particulares sobre ele no abraço protetor do seu amor, e de prometer ser o que mais pode ajudá-lo a lidar com isso. Alguns desses segredos precisam de correção. Então, podemos ser agente de cura e restauração - não discursando, não criticando, mas ouvindo em amor e oferecendo apoio.

Alguns desses segredos só precisam ser aceitos. Eles são parte da estrutura e da história da pessoa. E embora essas questões não sejam muito agradáveis de se lidar, elas sempre vão exigir um toque delicado.

Em ambos os casos, somente você possui o poder de rejeitar o seu cônjuge por causa disto ou convidá-lo a entrar - com os defeitos e tudo o mais. Eles irão reconhecer que estão em um lugar seguro onde são livres para cometer erros, ou irão se recolher para si e se afastar emocionalmente de você, talvez para sempre. Amá-lo bem deve ser o trabalho de toda a sua vida.

Pense nisto desta maneira. Ninguém lhe conhece tão bem como Deus, Aquele que lhe formou. O autor do Salmo 139 estava certo quando disse, "Tu conheces. o meu sentar e o meu levantar; de longe
entendes o meu pensamento. Esquadrinhas o meu andar, e o meu deitar, e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces" (Salmos 139:2-4).

E ainda assim, Deus, que conhece até os segredos que escondemos de nós mesmos, nos ama tão profundamente que não podemos ao menos medir. Quanto mais nós - pessoas imperfeitas - devemos estender a mão a nossos cônjuges em graça e entendimento, aceitando-os por quem são e assegurando-os que seus segredos estão seguros conosco? 

Talvez essa seja uma área onde você falhou no passado. Se aconteceu assim, não espere que seu cônjuge lhe dê, imediatamente, acesso livre ao coração dele. Você deve iniciar reconstruindo a confiança. O próprio Jesus é descrito como Aquele que não invade a vida das pessoas, mas que permanece à porta e bate. "Eis que estou à porta e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo" (Apocalipse 3:20).

A realidade da intimidade sempre leva tempo para se desenvolver, especialmente depois de ser comprometida. Mas seu compromisso de restabelecê-la pode começar hoje - para qualquer que esteja disposto a aceitar o desafio.

» Desafio de hoje »
Decida guardar os segredos do seu cônjuge (a menos que seja perigoso para ele ou para você) e orar por ele. Fale com seu cônjuge e demonstre amor apesar desses segredos. Ouça-o quando ele compartilha com você seus pensamentos mais secretos e suas lutas. Faça com que ele se sinta seguro.

OBS: Anote as suas experiências quando você concluir o desafio.

Quão difícil é para você se conter em fazer uma crítica ou algo parecido? O que você aprendeu sobre o seu cônjuge hoje, simplesmente por ouvir?

Eu sou do meu amado, e o meu amado é meu. 
(Cantares de Salomão 6:3)

Fonte: O Desafio de Amar

Série: Aprenda a evangelizar com Paulo (1/13)


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Bem-vindos à nova série de postagem “Aprenda a evangelizar com o apóstolo Paulo”. Ela foi adaptada do eBook “Transtornando o Mundo” de John Crotts, disponível para download gratuito.


Paulo e seus companheiros não chegaram a Tessalônica logo após um cruzeiro pelo Caribe. Ele também não voltava de uma turnê de autógrafos de seu novo livro. Em sua primeira carta à igreja nascida durante seu tempo em Tessalônica, ele escreveu: “Mas, apesar de maltratados e ultrajados em Filipos, como é do vosso conhecimento, tivemos ousada confiança em nosso Deus, para vos anunciar o evangelho de Deus, em meio a muita luta (1 Tessalonicenses 2:2).

Paulo, sem dúvida, chegava à cidade de Tessalônica ainda sentindo as dores do espancamento e do tempo na prisão em Filipos. A despeito da dificuldade da obra em Filipos, e da crescente oposição em Tessalônica, ele falou ousadamente de Jesus mais uma vez.

Será que o Espírito Santo estava supercapacitando, iluminando e confortando Paulo, de forma que o seu exemplo se torna inútil para cristãos normais, como você e eu? De forma alguma. É fato que Paulo era um apóstolo de Jesus. Pode ser que ele tenha recebido uma medida maior do poder do Espírito Santo para o ministério. Mas, quando vemos a forma como ele apelava às igrejas por suas orações, parece que Paulo tinha um familiar senso de inadequação pessoal. Ele implorou aos efésios que estivessem “com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito.

… e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos e também por mim; para que me seja dada, no abrir da minha boca, a palavra, para, com intrepidez, fazer conhecido o mistério do evangelho, pelo qual sou embaixador em cadeias, para que, em Cristo, eu seja ousado para falar, como me cumpre fazê-lo. (Efésios 6:18-20)

Aos Colossenses, ele escreveu que não se envergonhava em pedir pela intercessão deles:

Perseverai na oração, vigiando com ações de graças. Suplicai, ao mesmo tempo, também por nós, para que Deus nos abra porta à palavra, a fim de falarmos do mistério de Cristo, pelo qual também estou algemado; para que eu o manifeste, como devo fazer. (Colossenses 4:2-4)

E qual era a mensagem de Paulo? As mesmas boas novas que você e eu somos instados a proclamar na comissão de Cristo; que foi primeiro para os apóstolos e, então, para todos os crentes até o fim dos tempos (Mateus 28:18-20). Paulo é fortemente motivado pelo mesmo evangelho, o mesmo chamado e os mesmos recursos que você e eu compartilhamos. Certa vez, ele disse: “Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo” (1 Coríntios 11:1). Seu exemplo audacioso, em meio à grande hostilidade ao evangelho, deveria encorajar nosso fraco coração a agir em nossas próprias esferas da vida.

A estratégia de Paulo
Conquanto fosse muito simples sugerir que Paulo tinha uma fórmula infalível, que ele usava para alcançar cada nova cidade para Jesus, o registro de Lucas revela um amplo conjunto de atividades comuns que certamente podem ser chamadas de “uma estratégia”. Não é como se Paulo tivesse simplesmente tropeçado em uma sinagoga em Tessalônica – era seu costume procurar por elas (Atos 17:2). O estrategista em plantação de igreja Jim Elliff identificou os principais pontos da abordagem de cinco passos de Paulo, em Tessalônica e nas outras cidades que ele visitou.¹

1. Encontre a Sinagoga.
Tendo passado por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus. (Atos 17:1)

Ao sair de Filipos, o “time de Paulo” utilizou a grande estrada romana, Via Egnatia, que ligava a Itália à Ásia, indo pelo sudoeste. Lucas apontou as principais cidades por onde eles passaram em sua jornada. Anfípolis ficava a aproximadamente 53km de Filipos. Apolônia se localizava mais 48km adiante pela estrada. Após mais 56km e, sem dúvida, muitas paradas para descansar, eles passaram pela placa de “Bem-vindo à Tessalônica”.

Não há registros de qualquer ministério naquelas cidades ao longo do caminho. Ele simplesmente ia “passando” por elas. O motivo para isso pode ter sido a falta de sinagogas naquelas cidades, mas a Bíblia não nos dá as razões. Ao menos, podemos dizer que aquelas cidades eram meros pontos de parada em seu caminho para o destino principal.

Tessalônica era a capital da província romana da Macedônia. Era uma cidade importante, bem no porto, na extremidade do Golfo de Salönica. Toda a rota de comércio da Via Egnatia passava diretamente pela cidade. Roma tornou Tessalônica uma cidade livre em 42 a.C., de forma que ela se autogovernava com base muito mais em um padrão grego, do que romano.²

Houve muitas oportunidades para o evangelho diante de Paulo e seus amigos.

A cidade possuía um número significativo de homens judeus, suficiente para que eles formassem uma sinagoga. Paulo a encontrou, e começou a frequentá-la imediatamente.

____

¹ - Jim Elliff é presidente da Christian Communicators Worldwide [Comunicadores Cristãos Mundiais]. Estes pensamentos foram expressos em uma conferência do F.I.R.E, em Sharpsburg, GA em 2005.

² - cf. John Stott, A Mensagem de Atos (São Paulo, SP: ABU Editora, 1994), e I. Howard Marshall, Tyndale New Testament Commentaries: Acts [Comentários do Novo Testamento Tyndale: Atos] (Grand Rapids, MI: Eerdmans Publishing Co., 1980), 276. Estou em grande débito com muitos eruditos por me ajudarem a compreender e comunicar o significado desta gloriosa passagem em seu contexto histórico. Embora eu tenha procurado citar todas as minhas fontes, é possível que alguns de seus pensamentos tenham entrado involuntariamente neste livro sem qualquer notação. Os comentários mais proveitosos que eu usei foram os de John Stott, I. Howard Marshall, Homer Kent, F. F. Bruce, Kent Hughes e John Polhill. A citação completa de cada uma dessas obras aparece ao longo das notas.

29 de junho de 2018

O Desafio de Amar - 16º Dia


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16° Dia
O Amor intercede

Amado, desejo que lhe vá bem em todas as coisas, e que
tenhas saúde, assim como bem vai à tua alma. 
(3 João 2)


Não podemos mudar o nosso cônjuge. Por mais que desejemos, não podemos agir como Deus, alcançar o coração do nosso cônjuge e transformá-lo no que queremos que ele seja. Mas é nisso que a maioria dos casais gastam boa parte do seu tempo - mudar seu cônjuge.

A insanidade é conhecida por fazer a mesma coisa repetidamente e esperar resultados diferentes. Mas não é isso que acontece quando tentamos mudar nossa esposa ou nosso marido? É frustração ao nível mais elevado. Em algum ponto temos que aceitar que mudar o nosso cônjuge é algo que não podemos fazer. Mas aqui está o que podemos fazer. Podemos ser um "sábio fazendeiro".

Um fazendeiro não tem poder para fazer de uma semente, uma colheita frutífera. Ele não pode exigir manipular ou discutir com ela para gerar frutos. Mas ele pode plantar a semente em um solo fértil, regá-la e prover nutrientes, protegê-la das ervas daninhas, e então entregá-la nas mãos de Deus. Milhões de fazendeiros vivem deste processo há séculos. Eles sabem que nem todas as sementes germinam. Porém, a maioria crescerá se plantada em solo apropriado e se receber o que precisa.

Não há nenhuma garantia de que alguma coisa neste livro mudará seu cônjuge, e além disso, o objetivo não é esse. Pelo contrário, o objetivo é lhe desafiar a amar. Se você levar a sério “O Desafio de Amar”, há uma grande probabilidade de ocorrer uma mudança pessoal em você, de dentro para fora. E se você realizar cada desafio, seu cônjuge será influenciado e o seu casamento florescerá diante dos seus olhos. Podem existir ervas daninhas. Pode até levar anos. Mas independente de como seja o solo onde você está plantando, você terá sucesso. O que precisa ser feito é retirar as ervas daninhas do casamento. É preciso nutrir o solo do coração do nosso cônjuge e então, depender de Deus para colher os resultados.

Contudo, não somos capazes de fazer isso sozinhos. Precisamos de algo que é mais poderoso que tudo o que temos. Esse algo é a oração eficaz.

A oração realmente funciona. É um fenômeno espiritual criado por um Deus ilimitado e poderoso. E ela produz grandes resultados.

Você está a ponto de desistir do seu casamento? Jesus disse para orar ao invés de desistir (Lucas 18:1). Está estressado e preocupado? A oração pode acalmar as tempestades (Filipenses 4:6-7). Você precisa de algo totalmente novo? A oração pode fazer a diferença (Atos 12: 1-17).

Deus é soberano. Ele faz as coisas à Sua maneira. Ele não é um gênio em uma lâmpada que realiza todos os nossos desejos. Mas Ele realmente nos ama e deseja ter um relacionamento íntimo conosco. E isso não acontece sem oração.

Existem outros elementos chave que precisam estar em funcionamento para que a oração seja eficaz. Basta dizer que a oração funciona melhor quando vem de um coração humilde, que em um relacionamento correto com Deus e com os outros. A Bíblia diz, "Confessai, portanto, os vossos pecados uns aos outros, e orai uns pelos outros... A súplica de um justo pode muito na sua atuação" (Tiago 5: 16).

Já se perguntou por que Deus lhe dá uma maravilhosa percepção dos defeitos escondidos do seu cônjuge? Você realmente acha que é para ser motivo de crítica constante? Não, é para ser motivo de oração constante. Ninguém conhece melhor o seu cônjuge que você.

Suas censuras e críticas estão funcionando? A resposta é não, porque não é isso que muda um coração. Pelo contrário, é hora de tentar falar com Deus em oração.

O marido descobrirá que Deus pode "consertar" a sua esposa bem melhor do que ele. A esposa lucrará mais através de estratégias de oração do que todos os seus esforços persuasivos. Esse é, também, um modo de viver bem mais prazeroso.

Então, transforme suas reclamações em oração e veja o Mestre trabalhar enquanto você mantém suas mãos limpas. Se o seu cônjuge não tem nenhum tipo de relacionamento com Deus, então está claro o motivo pelo qual você precisa começar a orar. Além disso, comece a orar exatamente pelo que o seu cônjuge precisa. Ore pelo coração, pelas atitudes e pelas responsabilidades dele diante de Deus. Ore para que as mentiras se transformem em verdades. Ore para que o perdão substitua a mágoa. Ore por uma mudança genuína em seu casamento. E só então ore pelos desejos do seu próprio coração - para que o amor e a honra se tornem normais. Ore para que o romantismo e a intimidade alcancem um nível mais profundo.

Um dos atos mais amorosos que podemos fazer pelo nosso cônjuge é orar por ele. "Pedi, e dar-se-vos-à: buscai, e achareis; batei e abrir-sevos-a" (Mateus 7:7).

» Desafio de hoje »
Comece hoje orando pelo coração do seu cônjuge. ore por três áreas. Específicas da vida dele onde você deseja que Deus trabalhe. Ore por seu casamento.

OBS: Anote as suas experiências quando você concluir o desafio.

Você já experimentou o poder da oração? Pelo que você escolheu orar? Isso foi fácil ou lhe pareceu estranho? Para idéias sobre as chaves da oração específica, veja o apêndice.

Se alguém for temente a Deus, 
e fizer a sua vontade, a esse ele ouve.
(João 9:31)

Fonte: O Desafio de Amar

28 de junho de 2018

Análise dos Livros da Bíblia - Tiago


TIAGO

Autor: 
Indeterminado. Há, no NT, três homens preeminentes chamados Tiago. Em geral aceita-se que o Tiago chamado por Paulo “irmão do Senhor” (Gl 1:19) seja o autor da carta (v. 3836).

Destinatários: 
Evidentemente, os judeus convertidos que viviam fora da Terra Santa e também os judeus devotos da Diáspora, 1:1.

Tema principal: 
A religião prática, manifestada nas boas obras, em contraste com a simples profissão de fé.

Textos-chave: 
1:27; 2:26.
Aparente conflito doutrinário entre Paulo e Tiago Qualquer conflito doutrinário entre a carta de Tiago e a de Romanos é puramente imaginário. Paulo, acossado por mestres do judaísmo nas igrejas, naturalmente deu grande ênfase à justificação pela fé sem as observâncias cerimoniais. Quando escreveu a Tito, porém, o tema principal da carta foi a importância das boas obras, mostrando desse modo perfeita harmonia com os ensinos de Tiago. É evidente que este, quando parece depreciar a fé, se refere apenas ao assentimento intelectual da verdade e não à “fé salvadora a que se refere Paulo”.

SINOPSE
Essa carta não se presta facilmente a um esboço, mas o texto, na maior parte, pode ser dividido em dois títulos. “A religião verdadeira” e “A religião falsa”.
I - Características da religião verdadeira
1. Alegria e paciência em meio às provas, 1:2-4
2. Fé constante e firmeza de ânimo, 1:5-8
3. Aceitação da provisão divina para a vida, 1:9-11
4. Suportar a tentação, 1:12
5. Reconhecer as fontes da tentação e os resultados de ceder a ela, 1:13-15
6. Reconhecer como divina a fonte de todas as bênçãos, 1:16-18
7. O ouvido espiritual, o cuidado ao falar e a paciência diante da provocação, 1:19,20
8. O abandono de toda maldade e o recebimento, com mansidão, da verdade salvadora, 1:21
9. A busca da verdade e sua prática, 1:25
10. A generosidade prática e a pureza, 1:27
11. As boas obras, 2:18-25
a) Como demonstração de fé, v. 18
b) Cooperando com a fé e aperfeiçoando-a, v. 21-25
12. A sabedoria celestial, 3:17,18

II - Características da falsa profissão de fé
1. Ouvir a Palavra com indiferença e negligência, 1:22-24
2. A religião vã, acompanhada por uma língua indomável, 1:26
3. O favoritismo, que honra o rico e despreza o pobre, 2:1-9
4. A obediência parcial à Lei, 2:10-12
5. A inclemência, 2:13
6. A simples profissão de fé, desacompanhada de atos de misericórdia e de ajuda, 2:14-16
7. A fé inativa, 2:17,18
8. O assentimento intelectual da verdade sem mudança de caráter, 2:19,20
9. A língua indomável e sua influência destruidora, 3:1-8
10. Louvores e maldições procedentes da mesma boca, 3:9-12
11. A inveja, a ambição egoísta e a sabedoria satânica, 3:14-16
12. As contendas e as paixões perversas, 4:1,2
13. As orações não respondidas e o mundanismo, 4:3,4
14. O orgulho, a obstinação, a impureza, mente dividida e a impenitência, 4:5-9
15. A calúnia e o juízo injusto, 4:11,12
16. A presunção de planejar o futuro, 4:13-16
17. A negligência ao dever, 4:17

III - Advertências, exortações e instrução
1. Advertências contra o rico, 5:1-6
a) Acerca de sua futura miséria, v. 1,2
b) Acerca da riqueza acumulada e da retenção do salário do pobre, v. 3,4
c) Acerca da busca do prazer e da perseguição ao justo, v. 5,6
2. Exortações acerca da vinda do Senhor, 5:7-12
a) Devemos ser pacientes e constantes, sem nos queixarmos uns contra os outros, v. 7-10
b) Devemos seguir o exemplo dos profetas e de Jó: sofrer pacientemente, v. 10,11
c) Devemos esquivar-nos completamente de jurar, v. 12
3. Instruções acerca da oração, da confissão das ofensas e sobre ganhar almas, 5:13-20
a) A oração nos tempos difíceis e a favor dos enfermos, v. 13-15
b) A confissão das ofensas e a oração intercessora, v. 16a
c) A oração eficaz, ilustrada por Elias, v. 16b-18
d) O dever de ganhar almas, v. 19,20

Fonte: Bíblia de Referência Thompson

O Desafio de Amar - 15º Dia


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15° Dia
O Amor é nobre

Igualmente vós, maridos, vivei com elas com entendimento,
dando honra à mulher, como sendo elas herdeiras
convosco da graça da vida. 
(I Pedro 3:7)


Existem certas palavras em nossa língua que têm significados poderosos. Sempre que essas palavras são utilizadas, um ar de respeito é associado a elas. Essas palavras nunca perdem sua qualidade, classe e dignidade. Uma dessas palavras será o nosso foco hoje. É a palavra honra.

Honrar alguém significa respeitá-lo e estimá-lo, tratá-lo como alguém especial e de grande importância. Quando falamos com eles, mantemos nossa linguagem clara e compreensiva. Somos educados e agradáveis. Quando eles falam conosco, levamos a sério o que dizem, dando à suas palavras peso e significância. Quando nos pedem algo, nós os servimos de todas as maneiras possíveis, simplesmente por respeito a quem são.

A Bíblia nos diz para "honrarmos" nosso pai e nossa mãe, assim como aqueles que têm autoridade. É um chamado para conhecer a posição ou o valor de alguém. Honra é uma palavra nobre.

Isso é especialmente verdadeiro no casamento. Honrar o cônjuge significa dar a ele total atenção: não falar com ele por trás do jornal ou com os olhos voltados para a televisão. Quando as decisões que afetam a ambos ou a toda família estão sendo tomadas, damos à voz e à opinião do nosso cônjuge a mesma influência em nossa mente. Honramos o que ele tem a dizer. Ele importa - e é através da maneira como o tratamos que deve saber disso.

Porém, existe outra palavra que nos convida a um lugar mais elevado, uma palavra que, na maioria das vezes, é banida do casamento, apesar de seu significado não poder ser contido. É uma palavra que, na verdade, forma a base da palavra honra - a verdadeira razão pela qual damos respeito e superioridade a nossa esposa ou marido. Esta palavra é santo.

Dizer que o seu (sua) esposo (a) é santo (a) para você não significa que ele (a) é perfeito (a). Santidade significa que ele (a) está separado (a) para um propósito maior - nada que seja comum ou cotidiano, mas especial e único. A pessoa que se tornou santa para você tem um lugar em seu coração que não pode ser ocupado por nenhum rival. Ela é sagrada para você, uma pessoa a ser honrada, elogiada e defendida.

Uma noiva cuida dessa maneira do seu vestido de noiva. Depois de usá-lo em seu dia especial, ela o cobre e o protege, depois o separa de tudo o mais em seu armário. Você não a vê usando o vestido enquanto trabalha no jardim ou enquanto vai à cidade. Seu vestido de noiva tem um valor por si mesmo. Desse ponto de vista, ele é santo e sagrado para ela.

Quando duas pessoas se casam, cada cônjuge se torna "santo" um para o outro, pela união do casamento. Isto significa que nenhuma outra pessoa no mundo inteiro tem o direito de receber este nível de compromisso e afeto de você. O seu relacionamento é incomparável. Você tem intimidade física só com ela, só com ele. Você edifica uma casa, cria seus filhos com essa pessoa. Seu coração, suas posses, sua vida é para ser absorvida em um laço incomum compartilhado com esse ser humano.

É assim que acontece em seu casamento? Seu cônjuge poderia dizer que você o honra e o respeita? Você o considera separado e valioso? Santo?

Talvez você não se sinta dessa maneira, e quem sabe até por uma boa razão. Talvez você deseje que alguém do lado de fora veja o nível de desrespeito que você recebe do seu marido ou da sua esposa - alguém que faça seu cônjuge se sentir envergonho ao expor o que realmente é dentro de casa.

Mas essa não é a questão do amor. O amor honra mesmo quando é rejeitado. O amor trata o seu amado como alguém especial e sagrado mesmo quando suas atitudes ingratas são tudo o que recebe de volta.

É maravilhoso, com toda certeza, quando um marido e uma esposa estão juntos nesse propósito, quando eles estão seguindo o mandamento bíblico "dediquem-se uns aos outros" em amor, quando eles "preferem dar honra aos outros" (Romanos 12: 10). O casamento deve ser honrado por todos e o leito conjugal deve ser conservado puro (Hebreus 13:4).

Mas quando seus esforços em honrar não são recíprocos, você deve honrar da mesma forma. É isso que o amor lhe desafia a fazer - a dizer "De todos os relacionamentos que eu tenho, darei mais valor ao nosso. De todas as coisas que estou disposto a sacrificar, sacrificarei o máximo por você. Com todas as suas falhas, pecados, erros e culpas - passadas e presentes - eu ainda escolho amar e honrar você." É assim que uma atmosfera para que o amor seja reaceso é criada. É assim que conduzimos o nosso coração a novamente amar de verdade nosso cônjuge. Essa é a beleza da honra.

» Desafio de hoje »
Escolha uma maneira de demonstrar honra e respeito ao seu cônjuge que vá além da sua rotina. Pode ser abrir a porta para ela. Pode ser separar as roupas que ele irá vestir. Pode ser a forma como você ouve e fala com ele. Mostre ao seu cônjuge que ele é altamente honrado aos seus olhos.

OBS: Anote as suas experiências quando você concluir o desafio.

Como você escolheu dar honra ao seu cônjuge? Quais foram os resultados? Que outras maneiras de demonstrar honra você pode utilizar nos próximos dias?

E sairá deles ação de graças e a voz dos que se alegram; 
e multiplica-las-ei, e não serão diminuídos; 
glorificá-los-ei, e não serão apoucados. 
(Jeremias 30:19)

Fonte: O Desafio de Amar

27 de junho de 2018

O Desafio de Amar - 14º Dia


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14° Dia
O Amor sente prazer

Goza a vida com a mulher que amas, 
todos os dias da tua vida vã. 
(Eclesiastes 9:9)


Uma das coisas mais importantes que você deve aprender em sua jornada de O Desafio de Amar é que não deve somente seguir o seu coração. Você deve guiá-lo. Não permita que seus sentimentos e emoções assumam o controle. Coloque-os no banco de trás e diga para onde está indo.

Em seu casamento, nem sempre você se sente apaixonado. Seu coração não dispara constantemente com a ideia de passar todos os momentos com o seu cônjuge. Ninguém consegue manter o desejo ardente de estar junto somente com sentimentos. Contudo, também é muito difícil amar alguém só por obrigação.

Os recém casados deleitam-se naquele que agora chamam de cônjuge. Seu amor é recente e jovem, e a esperança por um futuro romântico ganha espaço no coração deles. Porém, existe algo tão poderoso quanto aquele amor recente, novo. Vem da decisão de se deleitar no esposo ou esposa e amá-lo (a), não importando o tempo que estão casados. Em outras palavras, o amor que escolhe amar é tão poderoso quanto o amor que se sente amando. Sob vários aspectos, é um amor ainda mais verdadeiro porque mantém os olhos bem abertos.

Sempre nos comportaremos de forma reprovável um com o outro. Ela vai lhe dar nos nervos. Ele vai lhe irritar. Mas os dias passam muito rápido para serem desperdiçados com discussões por coisas pequenas. A vida é curta demais para isso.

Ao contrário, é hora de guiar o coração para mais uma vez se deleitar em seu cônjuge. Aprecie-o. Segure suas mãos e busque sua companhia. Deseje conversar com ele. Lembre-se do motivo que fez você se apaixonar pelo seu caráter. Aceite sua personalidade - manias e tudo o mais – e receba-o com alegria, mais uma vez, em seu coração.

Mais uma vez, você escolhe o que aprecia. Você não nasceu com certas configurações e preferências específicas para agir de acordo com elas. Se você é irritante, é porque escolheu ser assim. Se você só consegue trabalhar com uma casa limpa, é porque não escolheu outra maneira de agir. Se critica seu cônjuge mais do que elogia, é porque está permitindo que seu coração seja egoísta. Você tem se conduzido à crítica. Então agora é a hora de recuar seu coração. É hora de aprender a sentir prazer em seu cônjuge mais uma vez, e não mais esperar que seu coração sinta prazer em quem ele é.

Pode ser surpreendente para você saber que a Bíblia contém muitas histórias românticas, nenhuma mais atrevida e provocante do que os oito capítulos de Cantares de Salomão. Veja a maneira como esses dois apaixonados sentem prazer um no outro neste livro poético...

A mulher: "Qual a macieira entre as árvores do bosque, tal é o meu amado entre os jovens; com grande gozo sentei-me à sua sombra; e o seu fruto era doce ao meu paladar. Levou-me à sala do banquete, e o seu estandarte sobre mim é o amor (Cantares de Salomão 2:3-4).

O homem: "Levanta-te, amada minha, formosa minha, e vem! Pomba minha, que andas pelas fendas das penhas, no oculto das ladeiras, mostra-me o teu semblante faze-me ouvir a tua voz; porque a tua voz é doce, e o teu semblante formoso (Cantares de Salomão 2: 13-14).

Sentimental demais? Vigoroso demais? Não para aqueles que direcionam seu coração a se deleitar no amor da sua vida - mesmo quando o vigor desaparece, mesmo quando ela está usando rolos no cabelo, mesmo quando os cabelos dele estão caindo. É hora de lembrarmos por que nos apaixonamos. É tempo de rir e sonhar novamente, prazerosamente.

O desafio de hoje lhe direciona a uma mudança de coração real e radical. Para alguns, o movimento em direção ao deleite pode ser apenas um pequeno passo adiante. Para outros, esse movimento requer um salto gigante para fora de uma repugnância crônica.

Mas se você já sentiu prazer antes - o mesmo de quando se casou - você pode se deleitar de novo. Mesmo se isso aconteceu há muito tempo. Mesmo se grandes mudanças ocorreram para mudar sua percepção.

É sua a responsabilidade de reaprender o que ama nesta "nova" pessoa, para quem você se prometeu para sempre.

» Desafio de hoje »
Propositadamente, negligencie uma atividade que normalmente faria. Para gastar um tempo de qualidade com o seu cônjuge. Faça algo que ele amaria fazer, ou um projeto que ele gostaria muito de realizar. Apenas estejam juntos.

OBS: Anote as suas experiências quando você concluir o desafio.

Do que você decidiu abrir mão? O que vocês fizeram juntos? Como foi que aconteceu? Que novas coisas você aprendeu (ou reaprendeu) a respeito do seu cônjuge?

Dá-me o teu coração... e deleitem-se os 
teus olhos nos meus caminhos.
(Provérbios 23:26)

Fonte: O Desafio de Amar

26 de junho de 2018

O Desafio de Amar - 13º Dia


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13° DIA
O Amor é justo

Se uma casa se dividir contra si mesma, 
tal casa não poderá subsistir. 
(Marcos 3:25)


Querendo ou não, os conflitos no casamento são simplesmente inevitáveis. Quando vocês selaram o casamento como noivo e noiva, não juntaram apenas suas esperanças e sonhos, juntaram também o coração, temores, imperfeições e carga emocional. A partir do momento em que saíram da lua de mel, iniciaram o processo real de descoberta um do outro, desagradavelmente percebendo o quão pecador e egoísta cada um pode ser.

De repente, o seu cônjuge escorrega do seu pedestal e você do dele. A aproximação forçada do casamento começou a remover a farsa pública, expondo seus problemas pessoais e hábitos, retos. Bem vindo à humanidade falha.

Ao mesmo tempo, as tempestades da vida começaram a lhe provar e a revelar do que você é feito realmente. Exigências do trabalho, problemas de saúde, discussões familiares e necessidades financeiras incendiaram o casamento em vários aspectos, acrescentando pressão e calor ao relacionamento. Isto prepara o caminho para que desentendimentos ocorram entre os casais. Discutimos e brigamos. Ferimos. Vivemos em conflito. Mas não estamos sozinhos.

Todos os casais passam por tempestades. Faz parte do casamento. Mas nem todos os casais sobrevivem à elas.

Então, não pense que fazer o desafio de hoje acabará com todos os conflitos do casamento. Pelo contrário, pôr em prática este desafio lhe ajudará a lidar com o conflito de forma que vocês saiam saudáveis do outro lado. Os dois, juntos. O dano mais profundo, mais doloroso que um dia podemos cometer (ou já cometemos) no casamento, está mais propício a acontecer em meio ao conflito. E porque é no conflito que o nosso orgulho é forte, nossa raiva é fervente. Somos mais egoístas e críticos. Nossas palavras são venenosas. Tomamos as piores decisões. Um casamento pode começar muito bem na segunda e ficar mal na terça, se conflitos desenfreados assumirem o controle e se nenhum de nós tiver o pé no freio.

Mas o amor chega e modifica as coisas. O amor nos lembra que nosso casamento é valioso demais para permitirmos que se autodestrua, e que o nosso amor por nosso cônjuge é mais importante que qualquer discussão. O amor nos ajuda a instalar air bags e construir corrimãos em nosso relacionamento. Isso nos faz lembrar que os conflitos podem, na verdade, se transformar em algo bom. Os casais que aprendem a viver em meio a conflitos tendem a ser mais chegados, mais confiantes, mais íntimos, e a viver, subsequentemente, um relacionamento mais profundo.

Mas como? A maneira mais sábia é aprender a discutir com clareza, estabelecendo regras saudáveis para conflitos. Se não houver um guia de como abordar tópicos sérios, não haverá limites quando a discussão esquentar.

Basicamente, existem dois tipos de limites para lidar com conflitos: os limites "nós" e os limites "eu".

Os limites "nós" são regras que ambos concordam de antemão, regras que se aplicam durante qualquer briga ou discussão. Cada um de nós tem o direito de gentilmente, mas diretamente, relembrar esses limites quando forem violados. Eles podem incluir:
  1. Nunca mencionaremos divórcio.
  2. Não levantaremos casos antigos e irrelevantes do passado.
  3. Nunca iremos brigar em público ou na frente de nossos filhos.
  4. Daremos um tempo se o conflito chegar a um nível nocivo.
  5. Nunca tocaremos um no outro de modo ofensivo.
  6. Nunca dormiremos com raiva um do outro.
  7. O fracasso não é uma opção. Faremos o que for necessário para sairmos bem dele.

Os limites "eu" são regras que praticamos pessoalmente, por nossa conta. Aqui estão alguns dos exemplos mais eficientes:
  1. Eu ouço primeiro para depois falar. "Sabei isto, meus amados irmãos: Todo homem seja pronto para ouvir, tardio para falar e tardio para irar-se" (Tiago 1: 19). 
  2. Eu lidarei com meus problemas honestamente. "E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?" (Mateus 7:3) 
  3. Falarei com gentileza e manterei o meu tom de voz baixo. "A resposta branda desvia o furor, mas a palavra dura suscita a ira" (Provérbios 15: 1).

Discutir justamente significa trocar as nossas armas. Desentendimentos com dignidade resultam de construir uma ponte ao invés de destruir. Lembremos: Amar não é uma batalha, mas é sempre digno de batalha.

» Desafio de hoje »
Converse com o seu cônjuge e estabeleça regras saudáveis de conflito. Se o seu cônjuge não estiver pronto para isso, então escreva os seus limites pessoais para a "briga". Decida colocá-los em prática quando o próximo desentendimento ocorrer.

OBS: Anote as suas experiências quando você concluir o desafio.

Se o seu cônjuge participou com você, qual foi a reação dele? Que regras você escreveu para si mesmo?

Sedes unânimes entre vós. 
(Romanos 12:16)

Fonte: O Desafio de Amar