Mark Dever
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Para todos os membros de uma igreja, mas particularmente para os líderes
que têm o privilégio e a responsabilidade de ensinar, uma compreensão
bíblica do evangelismo é crucial. É evidente que a forma como alguém
compartilha o evangelho está intimamente ligada à forma como essa pessoa
entende o evangelho. Se sua mente foi moldada pela Bíblia quanto a Deus
e o evangelho, quanto à necessidade humana e a conversão, então um
entendimento correto sobre o evangelismo seguirá naturalmente. Nós
deveríamos estar mais preocupados em conhecer e ensinar o próprio
evangelho do que simplesmente tentar ensinar às pessoas métodos e
estratégias para compartilhá-lo.

Se a conversão for entendida como apenas um compromisso sincero feito
uma única vez, então nós devemos conduzir todas as pessoas àquele ponto
de confissão verbal e de compromisso por todos os meios que pudermos
utilizar. Biblicamente, entretanto, ainda que seja correto importar-se,
conclamar, e persuadir, nosso principal dever é ser fiel à obrigação que
temos diante de Deus que é de apresentar as mesmas Boas Novas que Ele
nos deu. Deus produzirá conversões a partir da nossa apresentação destas
Boas Novas (veja João 1:13; Atos 18:9-10).
É encorajador como novos cristãos parecem freqüentemente ter uma
consciência inata da natureza graciosa da sua salvação. Provavelmente
você ouviu testemunhos, até mesmo nas últimas semanas ou meses, que o
lembram que a conversão é obra de Deus. “Porque pela graça sois salvos,
mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; não de obras, para
que ninguém se glorie." (Efésios 2:8-9)

Em meu próprio evangelismo, eu procuro transmitir três coisas às pessoas
sobre a decisão que eles têm que tomar sobre o Evangelho:
- primeiro, a decisão é custosa (por isso deve ser considerada cuidadosamente, veja Lucas 9:62);
- segundo, a decisão é urgente (por isso deve ser tomada, veja João 3:18, 36);
- terceiro, a decisão vale a pena (por isso deveria ser tomada, veja João 10:10).
Este é o equilíbrio que nós deveríamos nos esforçar para ter em nosso
evangelismo junto à nossa família e nossos amigos. Este é o equilíbrio
que nós deveríamos nos esforçar para ter em nosso evangelismo na igreja
como um todo. Há uma série de recursos impressos excelentes sobre
evangelismo.
Para considerar a conexão íntima entre a nossa compreensão do evangelho e
os métodos evangelísticos que usamos, recomendo o livro de Will
Metzger: Tell the Truth (Diga a Verdade) da Inter-Varsity Press, e os livros de Iain Murray: The Invitation System (O Sistema de Apelo) e Revival and Revivalism (Reavivamento e Reavivalismo) da Banner of Truth Trust.
Portanto, outra marca de uma igreja saudável é uma compreensão bíblica e
prática do evangelismo. O único verdadeiro crescimento é o crescimento
que vem de Deus.
Fonte: Bom Caminho Divulgação: Massoreticos
Me surpreendo cada vez mais com cada Marca. Isso mostra quão grande é a distância do tipo de Evangelho que é ensinado e pregado nas IREs (Instituições Religiosas Evangélicas) que não têm nada a ver com a Igreja de Cristo.
ResponderExcluirCompreendo que Deus nos capacitou com um grau de inteligência que se sobrepõe a todas as demais criaturas existentes no planeta terra e que esta capacidade deve ser utilizada no intuito de ganhar almas para Cristo, assim como Paulo que utilizou de todos os meios (legítimos) para, de alguma forma, pudesse alcançar o maior número de pessoas. Baseados nesta idéia, surgiram nos últimos anos as chamadas metodologias, que são estratégias utilizadas por algumas igrejas para a evangelização e crescimento da igreja local. O grande problema nestes métodos é que passam a ser considerados como uma fórmula mágica, criada pelo homem, para se alcançar o êxito. Pesados na balança, passam, aos olhos dos seus criadores e "copiadores", a exercer um peso que não possuem. Quem salva, cura e liberta o homem é a ação poderosa de Cristo Jesus conquistada na cruz do calvário e nenhuma estratégia ou metodologia pode ir além deste poder. A mensagem do evangelho é imutável, independente de qualquer circunstância ou evolução sociológica, por isso concordo plenamente com o autor, o verdadeiro crescimento deve vir exclusivamente do Senhor e a sua matemática algumas vezes difere a do homem.
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